Por Carol Jovens na bolsa 15 de julho 2022
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Conheça três Small Caps que podem ter uma valorização expressiva nos próximos anos, segundo Max Bohm

Com certeza você já viu a expressão Small Caps dentro de frases que remetem a multiplicação de investimentos, grandes valorizações ou também grandes riscos. Mas, afinal, o que realmente significa? Vem junto comigo que vou te contar!

Small Caps, como são conhecidas no jargão do mercado financeiro, são as empresas menores da bolsa de valores, que possuem uma “pequena capitalização de mercado”, ou seja, têm seu valor de mercado de pouco tamanho.

Pelo motivo de serem empresas menores, o potencial de crescimento normalmente é maior, afinal, é mais fácil uma empresa de R$1 bilhão multiplicar por 10 vezes e se tornar de R$10 bilhões, do que uma empresa de R$50 bilhões se tornar uma de R$500 bilhões, não é mesmo?

Assim, como um dos fatores que anima muitos investidores a comprar Small Caps é o grande potencial de valorização, muitos investidores esquecem que junto com isso vem mais riscos, pois não existe comida grátis.

Então, se você quiser investir nessa classe de ativos, é necessário que conheça os riscos. A partir disso, você precisa saber interpretar e analisá-las, porque não é tão simples como empresas maiores. 

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Vamos para um exemplo: em uma empresa grande podemos considerar um crescimento de receita levemente acima da inflação, pois a empresa já possui uma grande participação de mercado, o que não é necessariamente verdade em uma Small Cap. 

Neste caso, precisamos analisar e supor, com certa pontualidade, o quanto a empresa deve crescer anualmente, pois você verá que estas empresas costumam negociar a múltiplos maiores, principalmente pelo potencial de crescimento embutido no preço.

Tenho certeza que o último parágrafo pode ter dado um certo receio em muitos investidores para começar a analisar algumas empresas, por isso já vou dar algumas opções trazidas por um dos maiores especialistas em Small Caps que eu conheço.

Leia também: Como conquistar o primeiro milhão?

Decidi trazer três empresas que o Analista CNPI, Max Bohm, que participou do nosso Podcast acredita que pode ter uma valorização expressiva de 100% a 200% nos próximos anos e, consequentemente, multiplicar o capital dos acionistas!

Todas são de setores diferentes, uma tem o seu foco no petróleo, outra na corretagem de seguros, enquanto a terceira trabalha com materiais de construção e artigos domésticos. Mas “bora” lá falar um pouco mais sobre elas!

3R Petroleum (RRRP3)

A 3R é uma empresa do setor de petróleo, como o próprio nome diz, que possui como foco a revitalização de campos maduros, principalmente os chamados “onshore”, ou seja, os campos em terra, porém também tem atuação, em menor escala, na revitalização de ativos em águas rasas e em águas profundas. 

Com o atual momento do petróleo, os desinvestimentos da Petrobras nos campos menos significativos para ela e o dólar em patamares elevados, faz com que seja bastante propício à 3R Petroleum conseguir gerar bastante fluxo de caixa, o que fará com que a empresa tome tração para começar a dar resultados (leia-se lucro líquido) em um futuro muito próximo.

Wiz Soluções e Corretagem de Seguros (WIZS3)

A Wiz já foi uma small cap bastante queridinha, na época que operava o balcão de seguros da Caixa Econômica Federal, entretanto no último processo licitatório para a continuação das operações nos balcões Caixa, ela não saiu vencedora. 

Entretanto, a partir dos últimos anos, ela já sabendo da dificuldade em renovar com a Caixa, começou a diversificar seus produtos, sendo que hoje ela já opera corretagem de seguros juntamente com o Banco Inter, Banco BMG, concessionárias de veículos, entre outros.

Lojas Quero-Quero (LJQQ3)

A Quero-Quero é uma varejista gaúcha focada na venda de materiais de construção, eletrodomésticos, móveis e outros produtos para a sua casa. Seu ponto forte é, sem dúvidas, o carinho e a paixão dos rio-grandenses-do-sul que fazem com que estes incentivem o comércio local e a compra de empresas daquele estado. Isso, por sua vez, dá força para a empresa crescer e poder expandir sem ter que tomar uma grande alavancagem. 

Outro ponto que reforça a tese de Lojas Quero-Quero é a sua capilaridade em focar nos municípios menores que não são atendidos pelas grandes varejistas, principalmente no que tange a materiais de construção.

E se vocês gostaram, tenho certeza que vão gostar de ouvir todo o papo com o Max, por isso, o link do podcast estará logo abaixo:

Abraços e até a próxima!

Carol 

Fundadora Jovens na Bolsa