Por iHUB 07 de dezembro 2022
3 minutos de leitura
Leitor automatico
1x
1,5x
2x

Banco Central mantém o percentual da Selic pela terceira reunião consecutiva

O Banco Central (BC) anunciou hoje a manutenção da taxa Selic pela terceira reunião consecutiva, atualmente na casa dos 13,75% ao ano. Mesmo após as sinalizações do próximo governo em não se importar com o descontrole da inflação, o mercado mantém a previsão de uma queda na taxa básica de juros a 11,75% a.a. para o final de 2023, uma vez que ainda não há fatos que provoquem esse movimento.

Para a última reunião do comitê de política monetária, a expectativa do mercado com relação à taxa básica de juros era de manutenção a 13,75% a.a., por conta da imprevisibilidade ainda existente sobre os efeitos atuais na economia com relação às recentes medidas tomadas, tanto pelo órgão máximo da economia quanto pelo Congresso Nacional.

O Brasil iniciou o ciclo de alta nos juros antes das principais economias do mundo, o que soma positivamente para o controle inflacionário. Ao mesmo tempo, ocorreram  outras medidas para frear os preços através de políticas de redução de impostos, como o ICMS.

Você também pode gostar: Brasil pode virar Venezuela: 5 razões que mostram que isso não irá acontecer 

Para 2023, a perspectiva do mercado é de que a taxa básica de juros apresentará uma queda menor do que o previsto anteriormente. Na última semana, a previsão para a Selic no fim do ano que vem subiu de 11,50% para 11,75%. Esse cenário é resultado das tensões que a transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para o governo Lula (PT) tem causado, assim como a expectativa de aumento de gastos pelo governo do petista.

A Selic é a taxa que o Banco Central utiliza para remunerar o investidor em seu principal título de investimento: o Tesouro Selic. Também conhecido por LFT (antiga Letra Financeira do Tesouro), é uma opção para o investidor que busca reserva de liquidez, além de ser o investimento com maior grau de segurança no país.

Com a Selic a 13,75%, a primeira classe de ativos a ser analisada no contexto atual é a classe de renda fixa. Dentro disso, é interessante ao investidor considerar compor títulos prefixados e indexados à inflação em seus portfólios, por conta do atual patamar de juros. 

Quer saber mais sobre investimentos atrelados à Selic de forma gratuita? Seja um membro Vip do iHUB Lounge e descubra agora!

Lembrando que, ganhos passados não são garantia de ganhos futuros e que cada ativo oferece riscos de acordo com suas características.

Quais as melhores opções para 2023?

Além do Tesouro Direto, existem outros títulos de renda fixa bancários que podem ser encontrados nas remunerações prefixadas ou indexadas à inflação e que podem somar ao portfólio do investidor de forma mais conservadora:

1) CDBs – Certificado de Depósito Bancário

2) LCI – Letra de Crédito Imobiliário

3) LCA – Letra de Crédito do Agronegócio

4) LC – Letra de Câmbio

Leia também: Gerdau (GGBR3, GGBR4) ou CSN (CSN3): qual é a melhor para investir?

Para aqueles investidores mais tolerantes ao risco, há também títulos de crédito privado que podem ser encontrados nessas modalidades de remuneração e que permitem a estratégia de venda no mercado secundário:

1) DEB – Debêntures

2) CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários

3) CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio

Com a manutenção da Selic a 13,75%, o mercado de renda variável também começa a apresentar algumas oportunidades de investimento. Logo, fazer uma seleção de papéis ou alocar em fundos com estratégias ativas podem ser escolhas que agreguem ao portfólio do investidor no momento atual.

Antes de investir, é importante consultar um especialista. Preenchendo o formulário abaixo, um assessor da nossa empresa parceira, poderá te ajudar a construir uma carteira ideal para o seu perfil.