7 Fundos Imobiliários que pagam bons dividendos

Entenda sobre a carteira recomendada e o panorama de mercado

Os fundos imobiliários são uma alternativa interessante para obtenção de dividendos. Um dos fatores mais importantes para fazer boas escolhas é o investidor analisar o panorama de mercado. Com o aumento de pessoas físicas buscando opções nos FIIs, a XP Investimentos montou uma carteira recomendada, listando sete fundos que pagam bons dividendos.

Para quem está interessado nessas aplicações, é relevante conferir a performance da carteira nos últimos anos, entradas e saídas de FIIs e a segmentação dos ativos, pois eles vão guiar você para fazer a troca da carteira. E, mesmo que a performance não seja o único fator para recomendar uma aplicação, é uma informação essencial.

Como são medidos os rendimentos de um fundo imobiliário?

Existem alguns fatores relevantes que impactam diretamente o rendimento de cada fundo imobiliário, como: 

• O PIB para 2022/2023, com uma expectativa de 1,5%;
• O IPCA, que pode afetar na rentabilidade, pois ele aumenta a valorização do papel que está na carteira;
• A Taxa Selic, a qual afeta o mercado FIIs, porque quanto mais os juros aumentam, ativos que geram risco ficam menos atrativos. Logo, FIIs perdem o número de cotistas.

Outro ponto que merece atenção é a segmentação dos FIIs presentes nessa carteira recomendada da XP, indo desde híbridos (aqueles que possuem investimentos em mais de uma classe de ativos como, galpões, laje corporativa e fundos), passando pelos fundos de Lajes Corporativas (10% da carteira), Galpões Logísticos (27,5% da carteira), Fundos de fundo (conhecidos como “FOF” e que representam 7,5%) e por fim os fundos de Recebíveis (37,5%).

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Nos últimos 12 meses, o XPFI (Carteira recomendada da XP) fechou em queda quanto ao CDI, mas em alta quanto ao IFIX. Portanto, o CDI fechou em 2% ao ano, o IFIX em -4,9% e o XPFI fechou em -4,5%. 

O índice IFIX caiu devido à pandemia, assim como, alguns FIIs ficaram negativos e afetaram a carteira, gerando uma queda de -4,5% no ano. Ocorreram muitas movimentações e os fundos que estavam nessa carteira antes, e alguns que estão hoje, são fundos que têm, galpão ou lajes corporativas (por exemplo, escritórios).

Essa categoria passou por muita renegociação de contrato de aluguel, além de muitas empresas terem adotado o home office, entregando as lajes corporativas que alugavam.

Quais são os fundos imobiliários recomendados pela XP?

Os sete fundos imobiliários que estão na carteira recomendada são:  XPCI11, CPTS11, PVBI11, HGRU11, RBRF11, BTLG11 e VILG11. As recomendações colocadas para cada um podem ser neutras, a qual não se deve realizar nenhuma movimentação, de compra ou de venda.

Conheça também o fundo imobiliário que está chamando atenção dos investidores: VILG11

Com as informações presentes na carteira recomendada, é possível saber o nome, o valor de mercado, a quantidade de cota que essa carteira comprou, o valor patrimonial e a performance dos ativos no mês em 12 meses. Como, por exemplo, o XPCI11 rendeu -1,1% no mês e, em 12 meses, houve rentabilidade de 27,3%.

O primeiro mencionado é o Fundo Imobiliário Capitânia (CPTS11) que teve um aumento de posição. Ele é um FII de papel e 63% dele está em CRI, enquanto 36% está em outros fundos imobiliários. 

Em seguida, temos o Dividends Yields, no caso do CPTS11 ele foi de cerca de 12,1% nos últimos 12 meses. O que significa que de 100% que você aplicou, “voltaram” 12,1% nos últimos 12 meses. Isso é muito importante para quem vai investir, pois é uma das estratégias mais comuns desse ativo.

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Enquanto isso, com relação ao RBRF11, de 100% do valor investido nele, o retorno em dividendos foi 8,2% no último ano. Tanto este, como o XPCI11, estão com uma recomendação neutra na carteira.

Os fundos que apresentam recomendação de compra, segundo a carteira recomendada da XP Investimentos, são: PVBI11, BTLG11 e VILG11, rendendo, respectivamente, nos últimos 12 meses, 5,6%, 6,9% e 5,3%. Além disso, um fundo que também paga bons dividendos é o HGRU11, o qual apresentou um Dividend Yield de 6,5%.  

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