Por Paulo Cunha 15 de dezembro 2022
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Saiba como funciona FMP e porquê investir nessa modalidade de fundo

Primeiramente, é preciso explicar o que é o FMP ou Fundo Mútuo de Participação. É um formato de fundo de investimento que permite a aplicação do FGTS para investir em ações de empresas estatais que foram privatizadas. 

Criado em 2000, o FMP possibilitou que investidores que tinham recursos no FGTS pudessem participar do processo de privatização da Petrobras (2000) e da Vale (2002) e mais recentemente da Eletrobras (2022).  

Ele funciona como qualquer outro fundo de investimentos, portanto possui um gestor que administra os recursos, porém nestes primeiros FMPs citados o trabalho fica limitado a apenas 1 ativo, por este motivo estes Fundos também são chamados também de mono ativos. 

O portfólio fica 100% concentrado e impossibilita ao gestor realizar modificações de alocações quando entende que pode haver alguma mudança de cenário. Na prática, é como se o investidor tivesse comprado as ações da companhia e não pudesse vendê-las caso enxergue que elas não são mais um bom investimento.

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Como encaixar o “FMP Carteira Livre”?

Esta modalidade de FMP permite ao Gestor responsável montar um portfólio diversificado entre várias ações negociadas. Podendo assim escolher as que considera estarem em um momento mais promissor, além de poder diluir o risco entre diversos segmentos e empresas e com isso diminuir a volatilidade do Fundo. 

Sendo assim, listamos algumas vantagens desta modalidade:

  1. Gestão profissional

Uma vez que o FMP Carteira Livre permite uma maior flexibilidade na alocação ao gestor, ele pode se utilizar da expertise e conhecimento de um profissional que acompanha o mercado diariamente e que tem aptidão para tomar decisões rápidas quando o mercado muda de direção ou ocorre algum fato relevante que impacte os investimentos do fundo.

  1. Diversificação do investimento

Estando em um fundo mono ativo o risco do investimento fica 100% concentrado em apenas uma empresa, que pode eventualmente passar por um mal momento interno ou até mesmo ser impactado pela queda da matéria prima que ela vende no mercado internacional. 

Via de regra todo profissional de mercado sempre recomenda que o portfólio fique pulverizado em diversas aplicações diferentes, pois isso dilui o risco de oscilação negativa no curto prazo sem prejudicar o potencial de retornos mais robustos no longo prazo.

Leia também: Como proteger os investimentos em momentos de incerteza? 

  1. Não incide IR na migração

Por se tratar de uma portabilidade entre fundos de investimento, o investidor fica livre da incidência de IR na movimentação de FMP comum para o “Carteira Livre” e pode ter o benefício de acumular os ganhos provenientes anteriores sem ter que efetuar o pagamento de imposto.

  1. Potencial de retorno acima do Ibovespa

Como qualquer investimento, obter o retorno acima do referencial Ibovespa não é garantido e depende muito do momento de entrada e de movimentos de mercado. 

Confira abaixo um gráfico comparativo entre o XP Investor FIA, veículo da XP disponível no formato FMP Carteira Livre e os FMPs comuns da Vale e Petrobras.

Uma imagem contendo Gráfico

Descrição gerada automaticamente
Fonte: XP Investimentos

No entanto, historicamente fundos com gestão ativa costumam performar melhor que os fundos mono ativos. Vale dizer que apesar da liberdade de alocação do Gestor, as regras de resgate permanecem as mesmas do FGTS. 

Para mais informações também pode acessar o link: https://conteudos.xpi.com.br/fundos-de-investimento/relatorios/fundos-mutuos-de-privatizacao/

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