Por iHUB 11 de outubro 2022
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Entenda os diferentes tipos de carteira diversificada para saber como escolher a sua

Investir é uma das melhores maneiras de construir riqueza e atingir metas financeiras de longo prazo. No entanto, apesar de saber disso, muitos investidores sentem-se perdidos no momento de alocar seus recursos. Embora não haja uma resposta única, há um princípio fundamental que todos os investidores devem adotar, uma carteira diversificada.

Diferentes tipos de investimentos funcionam de maneiras diferentes ao longo do tempo. Enquanto alguns aumentam de valor, outros podem cair ou manter o seu preço. Portanto, uma carteira diversificada ajuda a suavizar riscos e ampliar a possibilidade de ganhos.

O que é uma carteira diversificada?

Uma carteira diversificada se traduz em uma variedade de ativos que apresentam liquidez e desempenhos diferentes ao longo do tempo.

 

Alguns dos ativos que traduzem bem a composição de uma carteira bem diversificada são títulos de renda fixa, ações, fundos imobiliários (FIIs), fundos de investimentos entre outros.

Cada tipo de ativo se comporta de forma diferente em termos de desempenho, liquidez e risco, por essa razão, a carteira de investimentos de todo investidor deve contar com uma boa diversificação e respectiva adequação desses aspectos de comportamento aos objetivos do investidor e ao momento econômico.

Como desenvolver uma carteira diversificada?

Existem três passos principais para desenvolver uma carteira diversificada: definir objetivos por prazos, tornar o ato de investir uma rotina e, no momento da realização de novos aportes, fazer um balanceamento do portfólio de acordo com o momento de mercado e aos seus objetivos (prazo e risco).

Para objetivos de curto prazo (até 2 anos): Ativos mais líquidos com menos risco são preferenciais para essa categoria de objetivos. Fundos de investimento de Renda fixa (baixa e média volatilidade) e papéis dessa categoria são os mais indicados.  Ações e demais investimentos de renda variável não são indicados para essa categoria de objetivos.

Para objetivos de médio prazo (entre 2 e 10 anos): Ativos de renda fixa com vencimentos planejados de acordo com os objetivos, em taxas atrativas do mercado são metade desses investimentos. Além disso, já começa a fazer sentido se atribuir alguma parcela de renda variável nesta categoria de objetivos, lógico que respeitando a tolerância à risco do próprio investidor, podemos começar a compor alguma coisa de fundos de investimentos, ações, FIIs e BDRs.

Para objetivos de longo prazo (mais de 10 anos): Nesta categoria praticamente todo o mercado é uma prateleira para essa categoria de objetivos. É indicado que haja uma parcela considerável de renda fixa neste portfólio, mas basicamente, sua concentração depende exclusivamente do apetite a risco do investidor.

Quanto à parcela de renda fixa, clique aqui para ler mais sobre.

Quanto à parcela de renda variável, essa deve ser analisada e realizada de forma estruturada. Cada investimento envolve sua parcela de risco e deve estar alinhado com as convicções do investidor. 

Abaixo listamos algumas características que podem ser analisadas antes de se realizar o balanceamento de um portfólio de investimentos.

Classes de ativos 

As classes de ativos possuem diferentes níveis de risco, como ações, títulos de renda fixa, imóveis, commodities ou até mesmo fundos. 

As ações, commodities e alguns fundos, por exemplo, podem oferecer mais risco, ou seja oscilar mais e, por consequência disso, possuem maior potencial de valorização ou de desvalorização. 

De um outro lado, alguns dos títulos de renda fixa, apesar de terem retornos mais modestos, protegem a carteira como um todo, assegurando uma rentabilidade “mínima” ao portfólio, se comportando como “lastro” de rentabilidade da carteira.

Em outras palavras, o balanceamento entre classes de ativos é uma forma de equilibrar o risco e o retorno de um portfólio, aumentando ou reduzindo sua variação como um todo.

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Alocação setorial

Os investidores podem reduzir o risco investindo em diversos setores da economia, de modo a possuir um desempenho diferente ao longo das fases do ciclo econômico e obtendo retornos superiores. 

Desse modo, é possível de se montar uma estratégia de renda variável considerando uma alocação setorial que oferece exposição direcionada a empresas em segmentos específicos da economia, como saúde, energia elétrica, alimentação, bebidas, logística, petróleo ou mineração. 

Sendo assim, os investidores podem reduzir o risco investindo em setores que, historicamente, apresentam desempenhos distintos em vários estágios do ciclo econômico, resultando em retornos mais abundantes aos investidores. 

Além disso, também é possível alocar de forma setorial utilizando não só de renda variável, mas também através de títulos de renda fixa na modalidade de crédito privado.

Essa categoria possui variação de preços cotada à mercado e assegura, caso a empresa honre com seus compromissos e o título seja carregado até o vencimento, o pagamento do valor investido acrescido dos juros contratados na data de compra.

Diversificação geográfica

Um tipo de diversificação que os investidores muitas vezes ignoram é a diversificação geográfica, ou seja, os investidores deixam de depender apenas de negócios locais para investir globalmente.

Desse modo, é importante não apenas confiar em negócios locais, especialmente agora que os investidores possuem todas as ferramentas disponíveis para torná-lo acessível e fácil de usar para as empresas. 

Como resultado do investimento em diversificação geográfica, quaisquer interrupções locais, como recessões, guerras, desastres naturais, etc., não afetarão os investimentos e os riscos serão mitigados.

3 razões para desenvolver uma carteira diversificada

Muitos investidores não entendem os benefícios de desenvolverem uma carteira diversificada como forma de se adaptarem às metas de investimento, bem como a tolerância ao risco. Aqui estão três delas:

Diminui o risco

A razão número um para a diversificação é que ela reduz seu risco geral. Quanto mais diversificados forem seus ativos, menor a probabilidade de um único evento causar um grande impacto negativo no seu portfólio.

Diferentes estilos de investimento

Existem vários tipos de estratégias de investimento. Os dois mais comuns são valor e crescimento. Espalhar o investimento entre os dois estilos permite que os investidores aproveitem os benefícios de cada um.

Mais oportunidades

A diversificação abre mais oportunidades. Embora oportunidades adicionais possam teoricamente expô-lo a mais riscos, a esperança é que o investidor faça escolhas inteligentes que tragam equilíbrio ao seu portfólio financeiro.

Em suma, lembre-se de que, a qualquer momento, qualquer classe de ativos, região ou setor pode liderar o mercado enquanto outros ficam para trás. Todavia, em uma carteira diversificada, as quedas em um investimento podem ser compensadas pelo crescimento de outros ativos.

Antes de investir e montar uma carteira, é importante consultar um especialista. Preenchendo o formulário abaixo, um assessor da nossa empresa parceira, poderá te ajudar a construir uma carteira ideal para o seu perfil.