Investimento possibilita que brasileiros se apliquem ao greencard para viver nos EUA
O projeto Brooklyn Basin capta investimentos para geração de emprego nos Estados Unidos – parte de processo para residência permanente
A Golden Gate Global, também conhecida como GGG, é um um centro regional que oferece fundos de investimento pautados na modalidade EB-5, criada pelo governo americano nos anos 90 para atrair investimento estrangeiro e alavancar a economia local, gerando emprego e renda para os estados e cidades norte-americanas.
O Brooklyn Basin é um projeto EB-5, gerenciado pela Golden Gate Global, localizado e reconhecido na comunidade da área da baía de São Francisco. A GGG incorpora um profundo conhecimento em governo, direito, construção civil e investimento para a estruturação de projetos imobiliários que geram emprego nos Estados Unidos.
A empresa já captou US$650 milhões em fundos EB-5 de 1.300 famílias de clientes em mais de 30 países. Os fundos arrecadam investimento para geração de emprego e desenvolvimento nos Estados Unidos em troca da permissão de residência permanente no país, também conhecida como “Green Card”.
Além disso, a Golden Gate Global já reembolsou mais de 300 investidores e tem uma taxa de aprovação de projetos com o USCIS de 100%. Combinados, os projetos de investimento EB-5 resultaram na criação de mais de 22.000 empregos.
O iHUB Lounge conversou com Fernando Guerrero, Diretor de desenvolvimento de negócios na América Latina da Golden Gate Global para entender mais sobre como funciona o investimento que resulta no green card para viver nos Estados Unidos.
Qual a motivação por trás de facilitar a obtenção do green card para estrangeiros com o projeto realizado pelo Brooklyn Basin? O projeto EB-5 é uma iniciativa governamental? Como funciona o processo de administração da empresa?
Fernando Guerrero: O EB-5 começou em 1990 criado pelo Congresso Norte-americano como conceito de imigração por investimento. Diversos países possuem isso, em Portugal existe o visto gold para os brasileiros. O foco do programa norte americano é fortalecer os empregos na região, evidenciando os empregos que aquele investimento pode gerar.
Em 1992, criaram a questão do Centro Regional entre o investidor e o projeto que gera empregos. Dentro disso, a Golden Gate Global implementa a questão dos empregos através de projetos de construção civil, com o início na região de São Francisco e expandindo para outros locais. A geração de empregos é um bom dado até para a imigração, sendo que quanto maior, melhor.
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Quem pode investir por meio do projeto Brooklyn Basin? Existe uma restrição em relação ao aporte inicial? O investidor consegue escolher o projeto que irá investir ou o EB-5 funciona como um fundo de investimentos?
FG: Os pré-requisitos são financeiros e imigratórios, logo, a pessoa não pode ter tido alguma questão com imigração nos Estados Unidos no passado.
O investidor precisa ser qualificado com pelo menos um milhão de dólares em patrimônio líquido ou ter uma renda anual de 400 mil dólares e conseguir comprovar que o dinheiro investido é legítimo. Normalmente, a parcela de investimento para o projeto é de 800 mil dólares.
Com o Centro Regional, o investidor não precisa gerir o projeto diretamente, isso será feito por meio da Golden Gate Global, sendo que a modalidade de organização do negócios é uma empresa de gestão de investimentos. Antes de começar a captar investimentos, é possível saber quanto será necessário para cada projeto e se tiver mais de um fundo aberto, o investidor pode escolher o que desejar.
Além de vocês, quantas outras empresas atuam com o processo de EB-5 no mercado brasileiro? A questão do Silicon Valley Bank impacta para a GGG?
FG: Como trabalhamos com investimento em imóveis, a questão do SVB não impacta diretamente, mas se muita gente for demitida, a demanda de aluguel pode cair para nós. O FED fez uma escolha certa de socorrer essa questão a tempo antes de gerar um efeito cascata.
Quanto a outras empresas, alguns projetos de EB-5 no passado falharam ou na geração de empregos ou na devolução do dinheiro. Devido a isso, a reforma que entrou em vigor quanto aos centros regionais em 2022 retirou alguns players do mercado que poderiam ser amadores ou de má-fé.
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A Golden Gate Global nunca teve problemas desse tipo e tem 100% de taxa de aprovação de projetos com o órgão de imigração.
Quem são os maiores investidores de EB-5?
FG: O Brasil fica entre o sexto e oitavo colocado entre os maiores investidores, enquanto China e Índia estão em primeiro e segundo lugar, em seguida está o Vietnã em terceiro e o México se posiciona como um dos maiores na América Latina.
Para cada país, existe um limite de greencards por ano e o Brasil está longe de atingir o limite anual, enquanto na China e Índia, atingem com facilidade. Dentro disso, quando um país esgota a quantidade de oportunidades do período, é possível transferir as vagas de outro que está longe do limite para esse que já esgotou suas vagas.
O único retorno do EB-5 é a permissão de viver nos EUA?
FG: É um empréstimo que gera também como retorno a devolução do valor do investimento dentro de cinco anos, podendo ser postergado por mais um ou dois anos. Além do valor investido de 800 mil dólares, existe uma taxa da Golden Gate Global que é de U$65 mil para o projeto atual no Brooklyn Basin. Assim como, uma vez ao ano, o investidor recebe 1% do valor investido nesse projeto.
O retorno mais atrativo é o greencard para o investidor, cônjuge e filhos menores de 21 anos solteiros. O investidor integrará o contrato social da LLC na qual investirá para poder se aplicar no processo de greencard e, antes disso, será preciso contratar um advogado de imigração para fazer a análise do contrato desse investimento.
A partir do momento em que o valor é investido, é possível levar a informação para imigração sobre os investimentos que o membro da família participa como sócio e o advogado ajuda a família com o processo de análise e assinatura do contrato e também na obtenção dos documentos de rastreio do capital.
Nesse processo de comprovação da origem do valor do investimento, o greencard pode ser negado e, dentro disso, o valor é devolvido para o investidor. Caso o processo seja aprovado, a família recebe o greencard temporário.
O próximo passo é se mudar para os Estados Unidos para que, no período de 4 anos, seja concedido o greencard permanente. Se a empresa não comprovar os empregos gerados, a residência permanente não é concedida e a família precisa retornar.
Para minimizar os riscos de investimento e de imigração, a grande maioria dos valores para os empreendimentos são captados de outras formas (82% no caso do atual projeto), assim a possibilidade da geração constante e suficiente de empregos é maior.
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