Por iHUB 21 de junho 2023
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Copom mantém o percentual da taxa básica de juros, a Selic, a 13,75% pela sétima reunião consecutiva 

O Banco Central decidiu nesta quarta-feira (21/06) pela manutenção da taxa básica de juros do país, a 13,75%, pela sétima vez consecutiva. A decisão veio de acordo com a expectativa de analistas, no entanto, o comunicado do COPOM (Comitê de Políticas Monetárias) deixou de citar uma possível redução na taxa básica de juros para a próxima reunião, marcada para agosto.

O cenário atual encontra-se favorável para uma possível queda da taxa Selic, mesmo que sutil, para as reuniões de agosto e setembro. O IPCA de maio mostrou uma ligeira desaceleração, marcando um avanço de apenas 0,23%, ante a expectativa de 0,33% do mercado. 

Outro fator de positividade para a queda dos juros é o PIB, cuja projeção está acima dos 2% para o final de 2023, segundo o último Boletim Focus divulgado (19/06). Além disso, o Brasil iniciou o ciclo de alta nos juros antes das principais economias do mundo, o que contribuiu para o controle inflacionário.

Mesmo com a pressão política para a redução da taxa, os analistas veem que ainda é necessário ter informações mais concretas sobre a melhora dos indicadores. É importante ressaltar que em agosto fará um ano que a taxa permanece no mesmo patamar.

Veja um trecho do comunicado do COPOM:

O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos“.

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Renda fixa ou renda variável?

A Selic é a taxa que o Comitê de Política Monetária (Copom) utiliza para remunerar o investidor em seu principal título de investimento: o Tesouro Selic. Também conhecido por LFT (antiga Letra Financeira do Tesouro), é uma opção para o investidor que busca reserva de liquidez, além de ser o investimento com maior grau de segurança no país.

Com a Selic a 13,75% ao ano, a primeira classe de ativos a ser analisada no contexto atual é a classe de renda fixa. Dentro disso, é interessante ao investidor considerar os títulos prefixados e indexados à inflação nos seus portfólios. 

Estes títulos estão atualmente com taxas elevadas, por conta do atual patamar de juros e, mesmo que a taxa comece a cair, ainda estará em um patamar alto até o final de 2023, em cerca de 12,50% de acordo com o Boletim Focus (19/06).

Leia também: Ações da Gol: qual o futuro das companhias aéreas?

Para uma estratégia de médio prazo, com um pouco mais de risco, os títulos públicos e de crédito privado mais longos permitem que a venda seja realizada antes do vencimento com a possibilidade de ganhos maiores. Lembrando que, ganhos passados não são garantia de ganhos futuros e que cada ativo oferece riscos de acordo com suas características.

Além do Tesouro Direto, existem outros títulos de renda fixa bancários que podem ser encontrados nas remunerações prefixadas ou indexadas à inflação, e que podem somar ao portfólio do investidor de forma mais conservadora:

1) CDBs – Certificado de Depósito Bancário

2) LCI – Letra de Crédito Imobiliário

3) LCA – Letra de Crédito do Agronegócio

4) LC – Letra de Câmbio

Para aqueles investidores mais tolerantes ao risco, há também títulos de crédito privado que podem ser encontrados nessas modalidades de remuneração e que permitem a estratégia de venda no mercado secundário:

1) DEB – Debêntures

2) CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários

3) CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio

Contudo, com a manutenção da Selic a 13,75% realizada pelo Copom e a possibilidade de queda, o mercado de renda variável também possui algumas oportunidades de investimento. 

Logo, fazer uma seleção de papéis ou alocar em fundos com estratégias ativas podem ser escolhas que agreguem ao portfólio do investidor no momento atual. O futuro promete que os investimentos em renda variável se tornarão cada vez mais atrativos com o início da queda da taxa de juros.

Antes de investir, é importante consultar um especialista. Preenchendo o formulário abaixo, um assessor da iHUB Investimentos, empresa parceira do iHUB Lounge, poderá te ajudar a construir uma carteira ideal para o seu perfil.