PIB do 4T23 no Brasil mantém estabilidade

O indicador econômico manteve estabilidade na comparação trimestral e registrou um crescimento de 2,9% no acumulado do ano

A situação do Ibovespa foi afetada pela interferência governamental na indicação do próximo presidente da Vale, juntamente com as declarações do CEO da Petrobras sobre mudanças nos dividendos. Esses fatores resultaram em um fechamento em baixa no índice, refletindo a instabilidade no mercado acionário.

Wall Street encerrou a semana em alta, impulsionada pela inflação que se manteve dentro das expectativas e pelo desempenho positivo das empresas de tecnologia. Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2023 foi revisado para um crescimento anual de 3,2%, ligeiramente abaixo da previsão de 3,3%.

Mesmo com essa revisão para baixo, a economia norte-americana continua a mostrar um crescimento robusto. Acompanhar de perto esses desdobramentos e se manter informado sobre o cenário econômico são essenciais para os investidores que buscam tomar decisões embasadas, por isso, confira abaixo o resumo da última semana no mercado financeiro.

Cenário Local

No cenário econômico brasileiro, os indicadores IPCA-15 e IGP-M apresentaram variações em fevereiro de 2024, próximas das expectativas do mercado. OIPCA-15 subiu +0,78% no período, abaixo do esperado de +0,82% pelo mercado e o IGP-M recuou 0,52%, com as expectativas de -0,50% pelos agentes.

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Por sua vez, o PIB do quarto trimestre de 2023 manteve estabilidade na comparação trimestral, mas registrou um crescimento significativo de 2,9% no acumulado do ano. As variações nos índices de inflação e no desempenho econômico refletem a resiliência e o potencial de recuperação do país.

Juros

A expectativa dos mercados para a inflação em janeiro foi atendida, refletindo na suavidade da curva de juros e na queda dos treasuries norte-americanos. Este é um cenário positivo que demonstra estabilidade e tranquilidade nos índices de inflação, proporcionando um ambiente mais favorável para investimentos e decisões financeiras.

Câmbio e Commodities

Durante a semana, o real continuou sua valorização, refletindo a tendência de apreciação observada no fechamento da PTAX de fevereiro. Essa valorização é um reflexo do desempenho econômico do país e de fatores internacionais que impactam as taxas de câmbio. A estabilidade da moeda brasileira tem chamado a atenção dos investidores, contribuindo para um cenário favorável aos negócios e investimentos no mercado financeiro nacional.

O mercado financeiro global segue atento às oscilações dos preços das commodities. A fraqueza da economia chinesa tem impactado o preço do petróleo e minério, enquanto os produtos agrícolas encerraram em direções opostas. Essas variações refletem a interconexão entre os mercados e evidenciam a importância de acompanhar de perto os movimentos econômicos mundiais.

Renda Fixa

As taxas de renda fixa tiveram ligeiras quedas com o fechamento da curva de juros em uma semana em que a inflação no Brasil e nos EUA se manteve dentro do esperado. Essa redução coincide com desenvolvimentos positivos na economia, como a diminuição nas taxas do Tesouro e leituras positivas do IPCA-15 em outubro. 

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O mercado de renda fixa tem respondido favoravelmente a esses indicadores, refletindo a confiança diante das perspectivas econômicas encorajadoras. A tendência atual sugere um ambiente propício para investimentos e tomada de decisões embasadas.

Perspectivas para a semana

Nos Estados Unidos, teremos as eleições primárias da Super Terça, onde muito provavelmente serão decididos os dois candidatos para a corrida presidencial. Além disso, teremos os dados do payroll e o discurso de Powell. Também está previsto que alguns dirigentes do FED façam pronunciamentos durante a semana.

Na Europa, teremos a decisão sobre os juros pelo Banco Central Europeu. No Brasil, a temporada de divulgação de balanços continuará, e também haverá notícias de Brasília sobre possíveis mudanças na taxação de grandes empresas e fortunas.

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