Por iHUB 27 de outubro 2021
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Especialistas em investimentos explicam o que fazer e como se aproveitar do momento atual no mercado financeiro

O cenário econômico e político do Brasil está cada vez mais turbulento, mas será que isto pode proporcionar boas oportunidades?

Pra saber essa resposta, alguns especialistas da iHUB Investimentos compartilharam suas visões de mercado. Confira!

Para Paulo Cunha, CEO da iHUB, um alinhamento de diversos fatores negativos vem pesando sobre o mercado local.

“Por um lado, temos um cenário de inflação no ambiente internacional, que consequentemente causa uma alta de juros internacionais, ocasionando a migração do capital dos países emergentes para os países de primeiro mundo, como Estados Unidos e Alemanha, por exemplo”, comenta Cunha.

Além disso, há um ambiente doméstico político confuso e conflituoso. Na economia existe maior leniência com a inflação, culminando com a flexibilização do teto de gastos para acomodar um maior Auxílio, que fazem a bolsa brasileira desabar, o dólar subir e juros futuro disparar.

Diante deste quadro, como o investidor deve agir?

“Com esse quadro, certamente que o balanço de riscos mudou e a volatilidade deve permanecer por um período maior. No entanto, alguns fundamentos do Brasil seguem sólidos, como a balança comercial que está confortavelmente positiva, a arrecadação da União aumentou bastante nos últimos meses e o lucro projetado das empresas brasileiras para o ano de 2021 é o maior da história em vários casos”, explica o CEO da iHUB.

O que podemos esperar do mercado?

A reação dos mercados acontece por uma antecipação de eventual piora destes fundamentos e incerteza quanto a decisões políticas em ano de eleição. Sendo assim, apesar do momento exigir cautela, não é o caso de desmontar totalmente posições em Bolsa ou apostar tudo em dólar e em Fundos Internacionais.

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“Dependendo do perfil de risco o mais indicado é não movimentar muito a carteira neste momento para não realizar prejuízo. Já para os mais agressivos, faz sentido aumentar um pouco a posição em papeis mais arriscados, pois existem ativos com preços bem atraentes quando pensado no longo prazo”, diz Cunha.

Pensando em diversificação da carteira, quais produtos a XP recomenda no momento?

Segundo Paulo Cunha, a XP enxerga que a bolsa de maneira geral, está negociando a um patamar de até 20% abaixo da projeção de fechamento para 2021 e dependendo de como as coisas evoluírem, esse patamar pode engatar uma recuperação relativamente rápida;

Já para Ney Katayama, assessor de investimentos especializado em renda fixa e macroeconomia, a XP destaca diversas oportunidades. “Com a abertura da taxa de juros futuro muitos papeis estão oferecendo juros acima de 12% ao ano pré-fixado, isso para prazos mais longos. A maioria das projeções de SELIC estimam, ao redor de 11% no final de 2022, então, em tese, existe um bom prêmio para aproveitar; CDBs e Tesouro Direto são exemplos de títulos com essas características”, comenta.

Ainda na Renda Fixa, segundo Ney, existem as alternativas atreladas ao IPCA+, como o Tesouro Direto, CDBs e Debentures. “É o mesmo caso da Renda Fixa Pré, porém, aqui o investidor fica mais protegido caso a inflação saia do controle. Muitos papeis estão ofertando taxas acima de IPCA+5% ao ano, por exemplo.” finaliza.

Por último, Luís Felipe, também assessor da iHUB, comenta que existem boas alternativas de investimentos internacionais, de acordo com a XP.

“A atual conjuntura política e econômica que passamos no Brasil, só fortalecem a necessidade de uma carteira diversificada. Ter parte do patrimônio em dólar ou em ativos globais seguraram a rentabilidade de grande parte das carteiras. Ativos que tendem a se beneficiar desses cenários, são os Hedge Funds, que tem mandato flexibilizado para operar no país que apresentar melhor assimetria e oportunidade”, explica Luís.

Por que diversificar o portfólio?

Segundo Paulo Cunha, o Brasil representa um percentual muito pequeno quando comparado com o mercado de ações global. “Devido as inúmeras restrições que existem no mercado local, a diversificação em diferentes regiões possibilita acesso a setores, empresas e estratégias diferenciadas”, comenta.

Vale ressaltar que uma carteira diversificada pode diminuir as perdas e reduzir de forma considerável a volatilidade do portfólio.

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*Disclaimer: Este texto é um resumo de relatórios de análise reportados pela XP

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