Manutenção da Selic faz com que Ibovespa tenha semana volátil
Discursos de lideranças do Copom e FED movimentam a semana no mundo
Nos Estados Unidos, o discurso de Jerome Powell e as unidades distritais do Federal Reserve dominaram a semana após mostrarem uma postura mais firme em relação à inflação, esse fator pesou nas bolsas mundiais.
Enquanto isso, na Europa, o banco central inglês, assim como o suíço e o norueguês subiram novamente os juros, justificando a inflação ainda benigna no continente.
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Cenário Local
O Ibovespa teve uma semana volátil, após o Copom não ter sinalizado no comunicado um afrouxamento monetário como o mercado estava esperando. Apesar disso, o índice fechou estável com o mercado ainda apostando em cortes de juros em 2023.
O Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75%, justificando que a inflação ainda não está controlada.
Juros
Os vencimentos mais curtos ficaram de lado e os longos recuaram após decisão do Copom. O mercado interpretou que, apesar da autoridade monetária não ter sinalizado o início da queda da Selic, as expectativas dos agentes em relação à sua queda em agosto ou setembro ainda permanecem.
Câmbio e Commodities
O Real mais uma vez se valorizou em relação ao dólar com comunicado mais duro do Copom. Enquanto isso, as commodities recuaram em meio a alta dos juros dos BCs nos países desenvolvidos e feriado na China.
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Renda Fixa
As taxas de renda fixa tiveram leves recuos, mas os papéis de crédito privado ainda continuaram com spreads interessantes.
Perspectivas para a semana
A semana terá como principal indicador macro no Brasil o IPCA-15 (3ª feira), no qual o BC se baseia na inflação e no seu núcleo para a tomada de suas decisões de política monetária, a ata do COPOM será divulgada também na terça-feira (27/06) e a reunião do CMN (5ª feira).
Já no exterior, as falas da presidente do Banco Central Europeu, assim como os discursos das lideranças do FED e do Banco Central do Japão poderão trazer oscilações no mercado e os indicadores de inflação na Europa e EUA serão acompanhados de perto, após os banqueiros centrais continuarem preocupados com os riscos inflacionários.
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