Super Quarta é destaque nesta semana
Copom e FED decidem o futuro das taxas de juros nesta semana
O Ibovespa encerrou o pregão próximo à estabilidade, refletindo um equilíbrio entre as apreensões com a situação fiscal doméstica e um alívio no cenário externo. Esse movimento foi impulsionado por medidas tarifárias do governo Trump, que se mostraram mais brandas do que as expectativas iniciais.
A confiança do consumidor nos Estados Unidos permaneceu acima do patamar de 70 pontos, marcando 73,2 em janeiro deste ano. O resultado representa uma leve retração em comparação à leitura anterior, que havia registrado 74 pontos. Esses dados sinalizam a continuidade de um nível relativamente estável de otimismo entre os consumidores, apesar do recuo.
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O Banco Central da China decidiu manter inalteradas as taxas de juros de curto e longo prazo, fixadas em 3,10% para o prazo de 1 ano e 3,6% para o prazo de 5 anos. A medida reflete esforços da autoridade monetária para equilibrar o crescimento econômico enquanto preserva a estabilidade financeira.
Cenário Local
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,11% no mês de janeiro, superando a projeção do mercado, que esperava uma queda de -0,03%.
O resultado foi influenciado principalmente pelos segmentos de serviços, alimentação e transporte. Este dado reforça a necessidade de monitoramento contínuo das pressões inflacionárias, especialmente diante de um cenário macroeconômico desafiador.
Juros
O mercado de juros futuros encerra a semana próximo à estabilidade, influenciado por notícias internacionais e medidas adotadas pelo governo federal para contenção de preços.
Câmbio e Commodities
O real encerrou a semana em alta, impulsionado por uma série de fatores positivos. Entre os destaques, estão a intervenção do Banco Central, o alívio trazido pela menor expectativa de elevação tarifária nos Estados Unidos e o ingresso de fluxo estrangeiro na bolsa, motivado pela operação de venda das ações da Vale pela Cosan. Esses elementos contribuíram para o fortalecimento da moeda no período, marcando uma recuperação alinhada aos movimentos do mercado global.
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O preço do barril de petróleo registrou queda ao longo da última semana, impulsionado por ações de pressão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A estratégia buscava forçar uma redução no custo do petróleo como forma de comprometer financeiramente a Rússia, com o objetivo de contribuir para o fim do conflito com a Ucrânia.
Renda Fixa
As taxas de juros associadas a investimentos em renda fixa continuam a registrar níveis elevados, sustentadas por um cenário econômico onde o fator fiscal permanece como uma das variáveis de maior relevância. Especialistas apontam que este panorama reforça a atratividade relativa dos produtos de renda fixa, ao mesmo tempo em que mantém os investidores atentos às políticas econômicas e possíveis desdobramentos fiscais no curto e médio prazo.
Perspectivas para a semana
Decisões cruciais sobre taxas de juros devem marcar a semana em diversos mercados globais. A chamada “Super Quarta” trará as deliberações do Federal Reserve (FED) e do Comitê de Política Monetária (Copom), enquanto o Banco Central Europeu (BCE) também se prepara para anunciar suas diretrizes na zona do euro.
Além disso, segue em destaque a temporada de divulgação de resultados corporativos tanto em Wall Street quanto na Europa, trazendo novos dados que podem impactar os investidores.
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