Ibovespa reage à queda dos juros
Nos Estados Unidos, o tom do FED derrubou as bolsas no país
O Ibovespa permanece na zona de lateralização pela sexta semana consecutiva, apresentando um recuo na semana com o Copom e Federal Reserve (FED) definindo as taxas de juros. A autoridade monetária brasileira, apesar de ter baixado os juros para 12,75%, comunicou preocupações fiscais com o cumprimento da meta em 2024.
Na terra do Tio Sam, a sinalização do presidente do FED de juros elevados por mais tempo, pesou nas bolsas, fazendo os treasuries atingirem níveis mais altos desde 2007. A autoridade manteve os juros inalterados entre 5,25% e 5,50%, no entanto, sinalizou que poderá dar mais um aumento se a inflação piorar.
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Na Europa, a inflação de agosto na região do euro veio em +0,3% em linha com o esperado. Enquanto no Reino Unido, o indicador veio dentro do esperado de +0,3% e de 6,7% em 12 meses. O Banco Central da Inglaterra manteve os juros em 5,25%, com a inflação se estabilizando no local.
Cenário Local
O Copom reduziu a taxa de juros em 0,50%, para 12,75%, no entanto, o comunicado foi considerado um pouco mais duro com a menção de risco de não cumprimento da meta fiscal para 2024 e ligeira revisão para cima das expectativas de inflação.
Juros
A curva de juros subiu com mais força essa semana com comunicado considerado mais duro do BC no Copom e FED. Os Treasuries norte-americanos atingiram o maior nível desde 2007, com expectativas de juros em patamares elevados por mais tempo do que o esperado.
Câmbio e Commodities
O Real voltou a se desvalorizar com os investidores correndo risco e buscando o dólar. As commodities recuaram na semana, com barril de petróleo dando uma aliviada.
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Renda Fixa
As taxas da renda fixa voltaram a subir, com títulos públicos próximos dos IPCA+6% e emissões de crédito continuou a todo vapor, com grandes empresas aproveitando o momento para se capitalizar via emissão de dívida no Brasil e no exterior.
Perspectivas para a semana
As atenções se voltarão para a ata do COPOM e IPCA-15 no Brasil. No exterior, a inflação ao consumidor nos EUA e Europa serão os principais indicadores macro. Por fim, a China estará novamente nos focos com o mercado imobiliário piorando, pesando sobre as commodities.
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