Ibovespa encerra semana em queda e FED indica desaceleração econômica
Semana terá como destaque a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2024
A semana foi marcada por uma queda do Ibovespa, refletindo as incertezas do cenário externo e as preocupações com a situação fiscal no Brasil. Em destaque, a nova presidente da Petrobras alinhou seu discurso ao do governo em sua primeira coletiva, chamando a atenção do mercado.
Nos Estados Unidos, apesar de a inflação ter se mantido dentro das expectativas, os investidores optaram por realizar lucros após semanas de ganhos consecutivos. O Livro Bege americano indicou uma desaceleração econômica em alguns distritos.
Enquanto a terceira estimativa do PIB do primeiro trimestre de 2024 mostrou um crescimento anual de 1,3%, ficando aquém das previsões de 1,6% e recuando em relação aos 3,4% da estimativa inicial. A inflação ao consumidor, medida pelo índice PCE — considerado o indicador oficial pelo Banco Central dos EUA —, veio conforme esperado, registrando 1,3%, alinhado às previsões.
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Na China, o índice de atividade manufatureira de maio caiu para abaixo de 50 pontos, após dois meses consecutivos de resultados acima dessa marca, sinalizando uma retração da atividade industrial no país.
Cenário Local
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio registrou uma elevação de 0,44%, alinhando-se às projeções do mercado e marcando um acumulado de 0,21% nos últimos 12 meses. Em outra frente, a taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apresentou uma queda significativa para 7,5%, situando-se abaixo das expectativas, que apontavam para 7,7%.
Este índice representa o menor patamar observado na última década. Paralelamente, o Banco Central revelou um aumento na dívida bruta do governo, indicando mudanças no panorama fiscal do país.
Juros
A curva de juros registrou uma nova alta em meio a crescentes inquietações fiscais, após a divulgação de dados indicando um elevado aumento no endividamento do governo.
Câmbio e Commodities
A disputa em torno da Ptax e as crescentes preocupações fiscais contribuíram para uma maior desvalorização do real ao longo da semana. Nesta semana, o mercado de petróleo registrou uma queda nos preços do barril, em antecipação à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Paralelamente, as commodities metálicas também apresentaram declínio, influenciadas por indicadores econômicos desfavoráveis na China, com destaque para a retração no preço do minério de ferro.
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Renda Fixa
No mais recente panorama do mercado financeiro, as taxas de renda fixa se mantêm atraentes diante da expansão da curva de juros, refletindo as persistentes inquietações com o cenário fiscal no Brasil.
Em destaque, as Notas do Tesouro Nacional série B (NTNBs) preservam sua posição no patamar de IPCA+6%, evidenciando uma oportunidade contínua para investidores atentos às variações do mercado. Este cenário reafirma a dinâmica atual das finanças nacionais, na qual investimentos em renda fixa seguem como opção relevante diante das incertezas econômicas.
Perspectivas para a semana
A semana será marcada por importantes indicadores macroeconômicos. No Brasil, o destaque fica por conta da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2024. Nos Estados Unidos, a atenção se volta para os dados do payroll, enquanto a Europa aguarda a decisão sobre taxas de juros, com expectativas do mercado para o primeiro corte.
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