Ibovespa continua em alta pela sexta semana consecutiva

Livro Bege mostra que a economia norte-americana desacelerou em relação à última leitura

Na última semana, o Ibovespa continuou o rali de alta pela sexta vez consecutiva, impulsionado pela continuidade de entrada de estrangeiros e alívio na curva de treasuries, com indicadores de atividade nos Estados Unidos abaixo do esperado e falas de dirigentes do Federal Reserve (FED) mais “dovish”.

O Livro Bege mostrou que a economia norte-americana desacelerou em relação à última leitura. As expectativas do varejo também diminuíram nas vendas para os próximos 12 meses. Além disso, a atividade manufatureira (ISM) nos EUA ficou abaixo do esperado em novembro, mostrando novamente leitura abaixo dos 50pts.

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Na Europa, a inflação em novembro veio em -0,5%, com fraqueza da economia na região e acumulando +2,4% em 12 meses.

Cenário Local 

No Brasil, o IPCA-15 de novembro subiu 0,33%, acima do estimado de 0,30%. O indicador foi puxado pelo grupo alimentação que subiu 0,82% no período. Em 12 meses, recuou para 4,84%, abaixo dos 5,05% anteriormente.

Juros

A curva de juros recuou com queda de treasuries, após falas de inflação amena por parte do presidente do FED, enquanto a parte curta foi influenciada pelas falas de Galípolo e Campos Neto e arrecadação de outubro melhor que a expectativa.

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Câmbio e Commodities

O Real se apreciou com dólar perdendo força no mundo. Assim como, o barril de petróleo teve leve alta com OPEP confirmando corte de +2M de barril. As commodities metálicas subiram com alta do minério de ferro.

Renda Fixa

As taxas de renda fixas tiveram leves recuos nos pós fixados e prefixados. Ao mesmo tempo, os títulos IPCA+ oscilaram menos com a inflação implícita pouco se alterando.

Perspectivas para a semana

A semana terá como principal indicador macro do Brasil o PIB 3T23, no qual se espera crescimento de 0,9% no T/T. No mercado externo, o payroll e dados da atividade de serviços norte americano, além do PIB 3T23 da zona do Euro, inflação e discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu.

Na China, o destaque é a balança comercial e inflação, na qual os agentes terão maiores informações sobre como está a atividade econômica chinesa, podendo mexer com preços das commodities. 

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