Em semana curta, Ibovespa sobe e conflito no Oriente Médio estremece o mercado

Balanços corporativos de empresas nos EUA começam a ser divulgados

Em semana de menor liquidez devido ao feriado nos EUA e Brasil, o Ibovespa subiu apoiado pelos novos estímulos na China, mesmo com temores sobre o conflito no Oriente Médio e alta do barril de petróleo puxando a Petrobras. 

Nos Estados Unidos, os comentários de dirigentes do FED, que já teria atingido nível suficiente restritivo de juros nos EUA, derrubaram os treasuries curtos. No entanto, a intensificação da guerra no Oriente Médio manteve a curva em patamares elevados nos juros futuros norte-americanos mais longos, pesando nas bolsas de valores.

Além disso, a inflação de setembro veio acima do esperado, +0,4% ante a expectativa de +0,3%, com núcleos ainda acima de 4% e o setor de moradias puxando a inflação para cima.

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A ata do Banco Central Europeu mostrou ainda preocupações com a inflação e se mostrou um pouco mais pessimista do que a ata anterior em referência às perspectivas de crescimento das economias na região.

Cenário Local

No Brasil, o IPCA de setembro veio abaixo do esperado em +0,26%, contra +0,35% esperado. O grupo alimentação foi o principal contribuidor para o arrefecimento, e os grupos transporte, energia e combustíveis os principais grupos de alta. 

Juros

As curvas de juros futuros tiveram uma semana de alívio nos vencimentos do miolo da curva e longos, após IPCA ter vindo mais ameno.

Câmbio e Commodities

O Real teve valorização, além do Banco Central anunciar a rolagem de contratos de SWAP. No exterior, o dólar se fortaleceu perante as moedas. A alta do barril de petróleo com conflito no Oriente Médio se intensificando puxou as commodities. 

Renda Fixa

As taxas de renda fixa tiveram leves quedas com menor pressão sobre a curva de juros, após o IPCA de setembro ter vindo abaixo do esperado.

Perspectivas para a semana

A Semana terá importantes indicadores macros ao redor do mundo, e com as atenções voltadas nos desdobramentos do conflito no Oriente Médio. No Brasil, teremos setor de serviços e vendas no varejo. 

Nos EUA, os destaques serão os indicadores de produção industrial e vendas no varejo, além do início dos balanços corporativos, com grandes bancos (GS, Bofa, MS) e Techs (Tesla e Netflix). Na Europa dados de inflação e ,por fim, na China, dados de PIB, varejo e indústria.

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