Decisões do Copom e FED movimentam a semana

Preço do petróleo disparou na última semana devido às tensões no Oriente Médio

A última semana foi repleta de acontecimentos importantes no mercado financeiro. Os investidores globais optaram por reduzir suas participações em fundos de capital próprio, demonstrando cautela diante do aguardado relatório de inflação dos EUA e da reunião do Federal Reserve.

Enquanto isso, as ações permanecem sólidas e os rendimentos dos títulos caíram, uma vez que os investidores aguardavam esses eventos decisivos para o mercado. Além disso, a situação da Evergrande, desenvolvedora imobiliária chinesa, atingiu um novo patamar com a ordem judicial em Hong Kong para sua liquidação. Isso tem gerado um peso significativo sobre as perspectivas de crescimento da China.

Também houve um aumento nos preços do petróleo pela segunda semana consecutiva, atingindo quase máximas de 2 meses impulsionados por dados econômicos positivos dos EUA, estímulos chineses e preocupações com o fornecimento no Oriente Médio.

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Por fim, os índices de ações dos Estados Unidos e da Europa registraram ganhos modestos na semana passada, enquanto os índices asiáticos apresentaram resultados mistos. A volatilidade do mercado permaneceu elevada à espera das grandes decisões dos bancos centrais.

Cenário Local

O Ibovespa abriu em alta, impulsionado pelas expectativas em relação às decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos EUA. As projeções apontam que os resultados financeiros da Petrobras no 4º trimestre de 2023 podem superar as expectativas. 

Ademais, esta semana contará com a divulgação dos balanços de grandes empresas no Brasil e nos EUA. O índice fechou em alta de 0,62% na sexta-feira (26/01/2024), acumulando um ganho de 1,04% ao longo da semana.

Juros e Renda Fixa

O cenário dos juros na última semana foi marcado por expectativas em relação às decisões de taxa de juros do Brasil e dos EUA. Os investidores aguardavam as decisões sobre as taxas de juros do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve dos EUA, levando a oscilações leves no dólar.

Analistas esperam um corte na taxa Selic brasileira em 0,5 pontos percentuais para 11,25%, enquanto o FED era esperado para manter as taxas inalteradas por enquanto. Surgiram sinais de desaceleração da inflação e crescimento econômico, o que poderia abrir espaço para futuros cortes nas taxas pelo FED.

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A renda fixa na última semana ainda apresenta taxas de juros elevadas no Brasil, o que oferece retornos atrativos para investidores em renda fixa como proteção contra a inflação. O cenário destaca oportunidades e desafios tanto no Brasil quanto nos mercados internacionais, levando investidores a avaliar cuidadosamente suas estratégias diante das perspectivas econômicas e das decisões dos bancos centrais.

Dólar e Commodities

O dólar encerrou a semana em baixa, cotado a R$4,91 na venda, acumulando uma queda de 0,28% em relação à sessão anterior. No entanto, no mês de janeiro, a moeda ainda registra alta de 1,22%. Essa dinâmica reflete as expectativas do mercado em relação às decisões de política monetária esperadas para esta semana tanto no Brasil quanto nos EUA.

O preço do petróleo por barril na última semana variou entre US$79,18 e US$106,31. A tensão no Oriente Médio fez com que os preços disparassem. Até 29 de janeiro, os preços haviam se estabilizado um pouco, mas ainda estavam significativamente mais altos do que em momentos anteriores, com a média estadual na Flórida atingindo US$3,15 por galão, um aumento de 16 centavos em relação à semana anterior.

Perspectivas para a semana

Esta semana reserva importantes eventos no mercado financeiro, com as expectativas em torno das decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos EUA. Também ocorrerá o lançamento do B20 Brasil, que marca a abertura da cúpula G20 em 2024.

Acontecerão também as decisões sobre as taxas de juros nos EUA, assim como a reunião do Banco Central do Brasil para possíveis ajustes na taxa Selic. Além do relatório mensal de empregos nos EUA, com potenciais implicações para os mercados.

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