Copom eleva taxa Selic para 11,25% a.a.
Com Donald Trump eleito nos Estados Unidos, Selic sobe e dólar atinge a máxima de R$6,08
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (06) um aumento de 0,50% na taxa Selic, levando a taxa básica de juros do Brasil ao patamar de 11,25% ao ano. Para o final de 2024, a Selic está prevista em 11,75% ao ano e o mercado já esperava que o Banco Central aumentasse o ritmo de alta nesta reunião.
O movimento vem após a divulgação do Boletim Focus da última segunda-feira (04), que indicou uma elevação da estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,55% para 4,59%, enquanto a projeção do PIB ficou em 3,10%.
De acordo com a XP Investimentos, a alta de 0,5pp já é esperada pelo mercado: “É consenso entre os gestores que a autoridade monetária deve subir a taxa básica de juros nesta próxima reunião em 0,50p.p elevando a taxa de juros brasileira para 11,25%. Diferente da última pesquisa, observamos maior consenso nas perspectivas da Selic no final de 2024, de forma que é um consenso que a taxa de juros finalizará o ano em 11,75%. Além disso, houve sinais em um leve aumento nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no fim de 2024, a expectativa subiu para 4,6%. Em relação ao PIB de 2024, a expectativa segue por volta dos 3% em linha com o mercado.”
Além disso, o dólar atingiu a máxima hoje cotado a R$6,08, após a eleição de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos. Este movimento reflete uma volatilidade típica em períodos de mudança política significativa, especialmente em países com forte influência econômica global como os Estados Unidos.
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A valorização do dólar frente ao real pode afetar o poder de compra dos consumidores brasileiros em relação a produtos importados, além de impactar empresas que negociam matérias-primas em moeda estrangeira.
Quais as melhores opções com a alta da Selic?
Além do Tesouro Direto, existem outros títulos de renda fixa bancários que podem ser encontrados nas remunerações prefixadas ou indexadas à inflação e que podem somar ao portfólio do investidor de forma mais conservadora:
1) CDBs – Certificado de Depósito Bancário
2) LCI – Letra de Crédito Imobiliário
3) LCA – Letra de Crédito do Agronegócio
4) LC – Letra de Câmbio
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Para aqueles investidores mais tolerantes ao risco, há também títulos de crédito privado que podem ser encontrados nessas modalidades de remuneração e que permitem a estratégia de venda no mercado secundário:
1) DEB – Debêntures
2) CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários
3) CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Com a alta da Selic, o mercado de renda variável ainda pode apresentar algumas oportunidades de investimento. Logo, fazer uma seleção de papéis ou alocar em fundos com estratégias ativas podem ser escolhas que agreguem ao portfólio do investidor no momento atual.
Ressaltamos que este texto serve somente como informação e não deve ser considerado como uma recomendação para comprar ou vender ativos de nenhuma natureza.
Antes de investir, é importante consultar um especialista. Preenchendo o formulário abaixo, um assessor da nossa empresa parceira, poderá te ajudar a construir uma carteira ideal para o seu perfil.