Selic a 11,25%: Copom opta por mais um corte na taxa
Na primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária optou por mais um corte de 0,5 p.p. na taxa Selic
O corte na taxa Selic, que já era esperado pelo mercado, foi confirmado na reunião do Copom desta quarta-feira (31/01). O Banco Central (BC) optou por reduzir a taxa de juros para 11,25% ao ano, mantendo a tendência de quedas consecutivas, totalizando o quinto corte.
As projeções divulgadas no Boletim Focus desta terça-feira (30/01) trazem boas notícias em relação à inflação para o ano de 2024. A estimativa da inflação caiu de 3,86% para 3,81%, sinalizando um cenário mais favorável para a economia brasileira.
Apesar disso, não houve alterações nas expectativas para o PIB, Selic e dólar. Essa redução na previsão da inflação pode impactar positivamente diversos setores da economia, trazendo maior estabilidade e confiança aos investidores e consumidores.
Durante o dia (30/01), o Ibovespa, com a expectativa da Selic, permaneceu em estável, com abertura em 127.401 pontos. No último mês, o index apresentou uma queda de -2,97%.
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Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED) decidiu manter a taxa básica de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, em linha com as expectativas dos especialistas. Durante a Super Quarta, o dólar oscilou devido a possibilidade de cortes na taxa de juros norte-americana em 2024.
A XP Investimentos destaca a possibilidade de redução para 9% em 2024. Esse cenário é baseado na queda nos preços das commodities e sua influência na desinflação global de custos, o que poderia contribuir para a diminuição do IPCA. Vale ressaltar que essa projeção considera o contexto atual e as tendências econômicas globais, indicando uma postura otimista em relação à evolução da taxa básica de juros.
Com queda da Selic, renda variável é protagonista
A recente redução da taxa Selic pode ter um impacto significativo nos investimentos de renda variável. Com a diminuição da taxa, algumas categorias de investimentos de renda fixa se tornam menos atrativas, levando os investidores a buscar retornos mais altos no mercado de ações e em outros investimentos de renda variável.
Além disso, uma menor taxa Selic pode estimular o crescimento econômico, o que pode afetar positivamente o desempenho das empresas no mercado de ações. No entanto, é importante ressaltar que as decisões de investimento individuais devem considerar uma variedade de fatores além da taxa Selic. É essencial realizar uma análise completa antes de tomar qualquer decisão financeira.
Essas mudanças podem representar oportunidades interessantes para os investidores atentos às oscilações do mercado e dispostos a diversificar suas carteiras visando potenciais ganhos em cenários econômicos diversos.
Com a queda constante na taxa Selic, os investidores tendem a diversificar parte de seus investimentos para a renda variável, que pode se tornar mais atrativa. Neste momento, as opções mais interessantes nessa área são ações e fundos imobiliários.
Ações: Cada ação representa uma pequena participação em uma empresa. No caso das empresas listadas na B3 que pagam dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), essas ações se tornam escolhas atrativas para gerar renda.
Fundos imobiliários: São fundos de investimento focados em ativos imobiliários, abrangendo diversos segmentos distintos, distribuídos entre as categorias de FIIs de papel, FIIs de tijolo e híbridos. A cada semestre, os FIIs precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos auferidos na forma de dividendos.
Renda fixa ainda se destaca
Apesar da queda, a Selic ainda rende mais de 1% ao mês, o que mantém os investimentos em renda fixa atrativos. Nesse sentido, é interessante para o investidor considerar a inclusão de títulos prefixados e indexados à inflação em suas carteiras de investimento.
Esses títulos continuam oferecendo taxas elevadas devido ao atual nível de juros. Mesmo com a perspectiva de queda da Selic, ela ainda permanecerá em um patamar alto até o final de 2024, em torno de 9%, conforme indicado pelo Boletim Focus (30/01).
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Para uma estratégia de médio prazo, com um pouco mais de risco, os títulos públicos e de crédito privado mais longos permitem que a venda seja realizada antes do vencimento com a possibilidade de ganhos maiores. Lembrando que, ganhos passados não são garantia de ganhos futuros e que cada ativo oferece riscos de acordo com suas características.
Além do Tesouro Direto, existem outros títulos de renda fixa bancários que podem ser encontrados nas modalidades prefixadas ou indexadas à inflação, e que podem somar ao portfólio do investidor de forma mais conservadora, como os CDBs (Certificado de Depósito Bancário), LCIs (Letra de Crédito Imobiliário), LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCs (Letra de Câmbio).
Para aqueles investidores moderados, há também títulos de crédito privado que podem ser encontrados nessas modalidades de remuneração e que permitem a estratégia de venda no mercado secundário:
1) DEB – Debêntures
2) CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários
3) CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio
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