Investidores esperam bom desempenho das bolsas nos EUA em fevereiro

Mercado estará atento a divulgação da Ata do Copom sobre os juros e aos dados de importações e exportações nos EUA

Essa semana pode ser interessante para o mercado financeiro, devido a uma série de eventos que podem impactar os índices acionários. Os investidores estão otimistas em relação ao desempenho do S&P 500 em fevereiro, mesmo diante das tendências históricas.

Além disso, houve desenvolvimentos notáveis em empresas específicas como McDonald’s e Clorox no último mês. O mercado de ações encerrou a semana anterior com ganhos em todos os principais índices, e foram observadas mudanças significativas nas participações acionárias de empresas como Jackson Financial Inc.

Ademais, o cenário econômico na Europa na última semana apresentou uma série de atualizações significativas. A OCDE projeta uma queda no crescimento do PIB global para 2,9% em 2024, abaixo dos 3,1% em 2023, antes de se recuperar para 3% em 2025. As ações do Unicredit dispararam quase 10% após os resultados do quarto trimestre do banco superarem as expectativas.

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Sinais preliminares de recuperação econômica na zona do euro foram observados, com pressões inflacionárias crescentes. A economia dos EUA deve crescer 2,1% em 2024 e 1,7% em 2025, impulsionando o crescimento salarial com a redução da inflação e desencadeando cortes nas taxas de juros.

Cenário Local

A última semana foi repleta de acontecimentos na economia brasileira, com destaque para a Volkswagen que anunciou um investimento significativo de R$9 bilhões para eletrificar seus carros. O Ibovespa e o ISE apresentaram quedas, enquanto a Gol enfrentou perdas consecutivas e está buscando proteção judicial para organizar as finanças nos EUA.

Além disso, o governo trabalha para manter os vetos em emendas do comitê visando evitar cortes orçamentários expressivos no início do ano. Ao mesmo tempo, o Federal Reserve pensa em realizar três cortes na taxa de juros este ano, evidenciando um cenário econômico dinâmico e complexo.

Juros e Renda Fixa

O cenário econômico para os juros e títulos de renda fixa na última semana foi influenciado pelas declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Ele indicou uma abordagem cautelosa em relação a possíveis reduções das taxas de juros. O Federal Reserve manteve as taxas entre 5,25% e 5,50%, enfatizando a necessidade de confiança em uma queda sustentada da inflação antes de considerar um corte nas taxas. Há especulações crescentes sobre a manutenção das taxas em março e maio. 

O déficit das contas externas brasileiras diminuiu 41% em 2023, atribuído ao aumento das remessas de juros para o exterior e maiores remessas de lucros e dividendos por empresas. O sentimento geral sugere uma abordagem cautelosa quanto a possíveis cortes nas taxas no futuro próximo.

Câmbio e Commodities

Os acontecimentos econômicos tiveram um impacto significativo no dólar na última semana. Os investidores demonstraram alívio diante dos dados recentes que mostram a resiliência do mercado de trabalho em meio a condições de crédito mais rigorosas. No entanto, a incerteza sobre quando os custos de empréstimos podem ser reduzidos afetou ativos de risco. O dólar atingiu uma alta de R$ 5,001 no mercado à vista na segunda-feira pela manhã.

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Pensando nas commodities, com as promessas de ataques contínuos no Oriente Médio e a ênfase do governo brasileiro e da indústria petrolífera na posição favorável do país como grande fornecedor de petróleo durante a transição energética global. Dessa forma, observou-se um aumento no preço do petróleo West Texas Intermediate (WTI), atingindo US$ 72,28 por barril. Além disso, espera-se que avanços adicionais e um foco na integridade moldem o mercado de petróleo no próximo ano.

Perspectivas para a semana

Nesta semana, o foco, no Brasil, estará na Ata do Copom e nos dados de vendas no varejo de 2023 que serão divulgados. Por fim, nos Estados Unidos, os investidores estarão atentos aos dados de importações e exportações.

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