Por iHUB 05 de agosto 2024
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Empresas como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil divulgam balanços nesta semana

Os mercados financeiros globais enfrentaram uma semana de volatilidade, impulsionada por movimentações significativas dos bancos centrais. As bolsas ao redor do mundo registraram uma onda de vendas, refletindo a apreensão dos investidores diante de cenários econômicos incertos.

Nos EUA, o Federal Reserve (FED) foi o epicentro das preocupações. Dados alarmantes sobre o mercado de trabalho americano alimentaram temores de uma possível recessão, levando investidores a buscarem refúgio nos títulos do Tesouro, tradicionalmente vistos como ativos de menor risco.

Do outro lado do Pacífico, o Banco do Japão (BOJ) também causou ondas no mercado. A decisão de elevar as taxas de juros fortaleceu o iene japonês, provocando uma reação em cadeia. Investidores do país, em resposta, iniciaram um movimento de fuga de ativos de risco, optando por repatriar seus investimentos e fortalecer suas posições na moeda local.

Esses eventos simultâneos criaram um ambiente de cautela generalizada, evidenciando a interconexão dos mercados globais e a sensibilidade dos investidores às políticas monetárias das principais economias mundiais.

O Banco Central dos EUA (Federal Reserve) optou por manter as taxas de juros inalteradas em sua última reunião. Contudo, a autoridade monetária expressou inquietações quanto ao mercado de trabalho, alimentando especulações sobre possíveis cortes nas taxas. Analistas agora consideram mais provável um primeiro corte já em setembro, com chances crescentes de uma redução adicional ainda em 2024.

A zona do euro registrou um crescimento do PIB de 0,6% em termos anuais, alinhado com as projeções do mercado. No entanto, o núcleo da inflação atingiu 2,9% ao ano, ligeiramente acima da expectativa de 2,8%, sinalizando que pressões inflacionárias persistem na região.


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O índice de manufatura da China permaneceu abaixo dos 50 pontos em julho, um patamar que separa expansão de contração. Este resultado sugere uma leve fragilidade na atividade econômica do país, levantando questões sobre o ritmo de recuperação da segunda maior economia do mundo.

Estes indicadores econômicos globais oferecem insights valiosos sobre as tendências macroeconômicas atuais, influenciando decisões de investimento e políticas econômicas em todo o mundo.

Fonte: Investing

Cenário Local

Os indicadores do mercado de trabalho brasileiro apresentaram resultados positivos recentemente, apontando para uma tendência de recuperação econômica. De acordo com os dados divulgados, a taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) referente ao segundo trimestre de 2024 recuou para 6,9%, uma queda em relação aos 7,1% registrados anteriormente.

Além disso, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) trouxe números animadores para o mês de julho. O saldo de empregos formais foi positivo, com a criação de 201 mil novas vagas de trabalho no país. Esses dados sugerem uma melhora gradual no cenário econômico brasileiro, com a geração de empregos e a redução do desemprego, indicando uma possível retomada da atividade econômica.

Fonte: B3

Juros

A curva de juros apresentou recuo significativo nesta semana, impulsionada principalmente pela forte queda dos títulos do Tesouro americano (treasuries). O movimento ocorreu após a divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA, que sinalizaram uma deterioração nas condições de emprego.

Câmbio e Commodities

O real brasileiro enfrentou mais uma semana desafiadora nos mercados de câmbio, com a moeda norte-americana ganhando terreno no cenário internacional. A valorização do dólar não se limitou apenas à moeda brasileira, afetando também outras divisas importantes, como o iene japonês.

A movimentação do iene chamou a atenção dos investidores após o Banco Central do Japão anunciar um novo aumento na taxa de juros. Esta decisão reforça a tendência global de aperto monetário, que vem sendo observada em diversas economias ao redor do mundo.

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Enquanto isso, no mercado de commodities, o preço do barril de petróleo registrou queda. Analistas atribuem esse recuo às crescentes preocupações com a atividade econômica nos EUA, maior economia do mundo e importante consumidor de petróleo.

Renda Fixa

Na última semana, o mercado financeiro brasileiro presenciou um movimento de recuo nas taxas de juros, conforme indicado pela curva de Depósitos Interfinanceiros (DIs). Este fenômeno reflete uma tendência de maior otimismo entre os investidores e pode sinalizar expectativas de mudanças na política monetária.

Perspectivas para a semana

A semana que se inicia promete ser movimentada para investidores e analistas econômicos. No cenário doméstico, dois eventos principais chamam a atenção. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, considerado o termômetro oficial da inflação no Brasil, será divulgado. Após o recesso parlamentar, Brasília volta à ativa, o que pode trazer novidades no campo político e econômico.

No âmbito internacional, destacam-se as declarações dos membros do Federal Reserve, o banco central americano, que podem dar pistas sobre os próximos passos da política monetária dos EUA e os dados sobre a inflação ao consumidor chinês, um indicador importante para a economia global. Além disso, a temporada de balanços corporativos tem empresas como Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Petrobras divulgando os resultados.

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