Por iHUB 24 de fevereiro 2025
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Ibovespa recua ao longo da semana e Vale se destaca entre as ações que performaram bem

Nos Estados Unidos, a ata mais recente do Federal Reserve revelou preocupações quanto aos efeitos econômicos das tarifas comerciais implementadas sob a gestão Trump e o comportamento da inflação.

 

O documento também destacou a decisão unânime entre os membros do colegiado de interromper momentaneamente novos cortes na taxa de juros, optando por aguardar dados adicionais antes de considerar novas ações.

Na Europa, os dados econômicos do Reino Unido apontaram para uma elevação no índice de inflação anual em janeiro, que atingiu 3,00%. O resultado ficou acima dos 2,8% projetados pelos analistas. O núcleo da inflação, que exclui itens mais voláteis, também registrou aceleração, avançando para 3,7% em relação aos 3,2% do período anterior.

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Cenário Local

O índice Ibovespa apresentou recuo ao longo da semana, refletindo um movimento de realização no mercado norte-americano. A pressão veio após declarações do Federal Reserve (FED), que demonstrou preocupação com os possíveis impactos das políticas tarifárias da administração Trump sobre a inflação. O cenário reforça a cautela dos investidores diante das incertezas econômicas globais.

Segundo a XP Investimentos: “Em meio a uma agenda macroeconômica mais esvaziada, as ações brasileiras passaram por uma correção após a alta da semana passada, apesar do desempenho positivo de blue chips como Vale (VALE3, +4,5%) e Petrobras (PETR3, +3,1%; PETR4, +3,1%). Assim, os papéis domésticos apresentaram um desempenho negativo, mesmo em meio a um fechamento da curva de juros. Além disso, a temporada de resultados do 4T24 também movimentou o mercado: até agora, 28 das 84 empresas que compõem o Ibovespa divulgaram seus resultados. Dessas, apenas 40,7% superaram as estimativas de lucro, com uma surpresa média de -53%.”

Juros

A curva de juros apresentou uma leve queda ao longo da última semana, influenciada por indicadores econômicos internos e externos. No cenário doméstico, a divulgação de um IBC-BR mensal mais fraco do que o esperado contribuiu para a percepção de desaceleração na atividade econômica. Já no mercado internacional, os yields das treasuries norte-americanas também recuaram, refletindo o comportamento de investidores diante de expectativas sobre a política monetária dos Estados Unidos.

Câmbio e Commodities

O mercado financeiro brasileiro registrou nova alta no dólar nesta semana, revertendo o movimento de desvalorização observado anteriormente. Apesar das ações do Banco Central para conter a volatilidade, a moeda norte-americana voltou a mostrar força frente ao real, destacando-se como um dos principais tópicos de atenção no cenário econômico.

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O mercado de petróleo apresentou recuo ao longo da semana, em meio a movimentos voláteis influenciados por eventos internacionais. Notícias relacionadas a potenciais avanços em tratativas de paz entre Ucrânia e Rússia trouxeram certo alívio às tensões geopolíticas, enquanto relatos de um novo vírus identificado na China impactaram o humor dos investidores, adicionando um elemento de incerteza ao cenário econômico global.

Renda Fixa

As taxas de renda fixa apresentaram um movimento de queda ao longo da semana, acompanhando a redução verificada na curva de juros. Este cenário pode sinalizar uma maior percepção de estabilidade econômica ou ajustes no mercado decorrentes de expectativas inflacionárias e decisões de política monetária. 

A queda na curva traz implicações importantes para investidores e gestores de ativos, considerando sua influência sobre retornos futuros e estratégias de alocação de portfólio.

Perspectivas para a semana

Na semana, os holofotes estarão voltados para a divulgação de indicadores econômicos de grande relevância. No Brasil, o IPCA-15 e os dados do Caged prometem movimentar o cenário local, enquanto nos Estados Unidos, o foco recai sobre o PIB e os números da inflação. 

Já na Europa e na China, os índices de atividades econômicas ganharão destaque. Além disso, a temporada de balanços seguirá a todo vapor, tanto no mercado brasileiro quanto no internacional, trazendo atualizações importantes para investidores e analistas.

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