Qual o melhor CDB com a Selic a dois dígitos?
Entenda qual o melhor CDB para investir
Em 2021, o investimento em renda fixa voltou aos holofotes com o início de um ciclo de altas taxas de juros. Nesse sentido, o CDB se tornou um dos produtos que mais cresceram, com investidores de varejo movimentando cerca de R$67 bilhões e no segmento private, R$10,8 bilhões, segundo a Associação Brasileiras das Entidades do Mercado Financeiro (Anbima).
Portanto, o CDB deve continuar atraindo a atenção dos investidores, uma vez que as previsões do mercado continuam a ver a Selic (taxa básica de juros da economia) mantendo-se elevada ainda com a imprevisibilidade de quando essa taxa começará a cair.
Diante disso, além da segurança desses títulos, a rentabilidade continua se tornando cada vez mais atrativa em meio a altas taxas de juros. Assim, embora nem todos os CDBs compartilhem dessa característica, os que mais negociam são aqueles que seguem os certificados de depósito interbancário (CDIs) que estão muito próximos da taxa Selic, os chamados pós fixados.
Qual melhor CDB, indexado ao CDI, para investir?
Antes de dar alguns exemplos, é importante discutir alguns aspectos que podem se traduzir em segurança ou rentabilidade dos CDBs. Ou seja, a diferença na percepção de remuneração dos diferentes tipos de CDBs está diretamente relacionada ao risco e robustez do banco emissor.
Além disso, algumas opções interessantes podem fazer parte de campanhas de curto prazo, como o da XP, que promete 230% de rentabilidade para novos investidores, mas é válido apenas por 3 meses e com entrada limitada até dia 19/08/2022 às 14:00.
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Tipos de Rendimento dos CDBs
Como pode ser esperado, os investidores buscam o maior rendimento. No entanto, é fundamental que se compreenda as modalidades em que esses produtos podem ser encontrados no mercado.
São três as principais formas de rendimento que existem para os investimentos de renda fixa, na modalidade de Certificado de Depósito Bancário (CDB): Pós-fixados, Pré-fixados ou Híbridos.
Os títulos de renda fixa pré-fixados (ou prefixados) são os mais fáceis de se compreender. Na hora de sua aquisição o investidor sabe exatamente quanto será sua rentabilidade, uma vez que a taxa é pré-fixa na hora da compra do investimento. Como por exemplo CDB @15%a.a., se compromete a pagar para o investidor o total de 15% por ano.
Quanto aos pós-fixados e os híbridos, ambos possuem uma parcela de seu rendimento atrelada a um indicador de mercado para sua rentabilidade. Os indexadores mais comumente encontrados nos produtos de renda fixa são o CDI, IPCA, IGP-M e Selic.
A principal diferença entre os títulos de renda fixa pós-fixados e híbridos está na forma como são compostas as parcelas desse indicador nos seus rendimentos.
Nos pós-fixados essa parcela entra de forma totalmente proporcional ao indicador que se refere, como por exemplo um CDB que remunere 200% CDI para seus investidores, se o CDI se permanecer em 10% a.a. durante um ano, ele remunera ao seu investidor o total de 20%.
Já nos títulos híbridos existem duas parcelas que se somam na composição da rentabilidade, uma parcela fixa e outra que depende de um indexador, como por exemplo um CDB que remunere IPCA + 5,00% a.a. irá trazer para seu investidor o que o IPCA render no período somado a taxa fixa de 5,00% no ano. Se durante o ano após a aquisição desse investimento o IPCA for de 10%, o título trará ao seu investidor o total de 15,50% [(1+10%)x(1+5%)] neste ano.
Portanto, quando as taxas do CDI sobem, a rentabilidade dos CDBs indexados ao CDI aumenta. Em outras palavras, os CDBs pós-fixados são uma excelente escolha em períodos de altas taxas de juros porque serão rentáveis à medida que as taxas de juros continuarem sua trajetória lucrativa.
Prós e contras dos CDBs Pós-fixados
Prós
- CDBs de longo prazo normalmente possuem rendimentos mais altos do que a poupança;
- Os CDBs são um ótimo lugar para guardar dinheiro, no caso de perfis conservadores
- Os CDBs possuem cobertura do FGC de até R$250 mil, por instituição e por CPF.
Contras
- Muitos CDBs possuem penalidades caso ocorra uma saída antecipada.
- Há imprevisibilidade sobre quando a taxa de juros começarão a cair, por isso cuidado com os prazos desses títulos pois quando começarem a cair, sua rentabilidade também irá diminuir (não fica negativa);
- Seu dinheiro pode ficar muito tempo guardado e melhores oportunidades podem surgir;
Como mencionado anteriormente, as taxas de juros e a própria inflação podem mudar de direção ao longo da vida de um CDB por isso, o ideal é consultar um especialista que vai traçar uma estratégia de acordo com o seu perfil de investidor e com o momento mais adequado de mercado para investir em cada modalidade deste tipo de ativo.
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