Ibovespa pode encerrar o ano em cenário volátil
Divulgação da Ata do Copom e decisão da taxa de juros nos EUA são destaques dessa semana
Nas últimas movimentações do mercado, o Ibovespa experimentou uma nova semana de desvalorização. Essa queda foi impulsionada por fatores de volatilidade que incluem a condição de saúde do presidente Lula, as deliberações do Comitê de Política Monetária (COPOM) e crescentes preocupações fiscais.
Em contraste, os índices das bolsas em Wall Street continuaram a alcançar novos patamares, renovando máximas históricas. Esse desempenho positivo é creditado à inflação norte-americana, que apresentou resultados alinhados às expectativas dos analistas.
A inflação ao consumidor nos Estados Unidos registrou um aumento de 2,7% na comparação anual, conforme dados mais recentes. Os grupos de alimentação e aluguel continuam pressionando os índices, mantendo-se em patamares elevados. No entanto, o núcleo da inflação mostrou estabilidade, sem variações significativas neste período.
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O Banco Central Europeu decidiu mais uma vez reduzir as taxas de juros, estabelecendo-as agora em 3,15% ao ano, como parte de suas ações para estimular a atividade econômica na região. A medida reflete a iniciativa da autoridade monetária em enfrentar os desafios econômicos vigentes, buscando balancear o crescimento e a estabilidade financeira.
No entanto, a instituição também reconhece a presença de riscos inflacionários esporádicos, que podem impactar o cenário econômico a médio prazo. Essa política de ajustes nas taxas objetiva fornecer um ambiente mais favorável para o investimento e a recuperação econômica, mantendo a inflação sob controle.
Cenário Local
No cenário econômico brasileiro, as vendas no varejo registraram um crescimento de 6,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com quase todos os setores mostrando avanços.
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 12,25%, justificando a decisão com preocupações fiscais e o compromisso de atingir a meta de inflação. O comunicado também apontou para a expectativa de mais duas elevações de 1,00% nas próximas reuniões.
Juros
Nesta semana, os investidores estão atentos à abertura da curva de juros, impulsionada por recentes desenvolvimentos fiscais e pelas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). As preocupações se intensificam em torno da estabilidade fiscal do país, adicionando um elemento de incerteza aos mercados financeiros.
Câmbio e Commodities
O real apresentou uma leve recuperação durante uma semana marcada pela volatilidade no câmbio. Os fatores que influenciaram o mercado incluíram notícias relacionadas à saúde de Lula, questões fiscais e decisões do Comitê de Política Monetária (COPOM).
O mercado de petróleo experimentou uma retomada nos preços, indo na contramão das projeções que apontam para um aumento significativo da oferta global até 2025. Este cenário reflete a complexidade do setor energético, onde fatores geopolíticos, econômicos e ambientais se entrelaçam, exercendo influência direta nos preços das commodities.
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Renda Fixa
As taxas de renda fixa experimentaram uma alta na última semana, em meio a um cenário renovado de tensão com as taxas de juros. Os títulos NTN-B voltaram a apresentar retornos superiores a IPCA+7% nos prazos curtos e intermediários, destacando-se como uma opção com rendimentos atrativos diante das flutuações econômicas atuais.
Perspectivas para a semana
O destaque da semana econômica está na divulgação da ata do COPOM, bem como na decisão sobre as taxas de juros nos Estados Unidos, eventos que capturam a atenção dos investidores nesta semana crucial. Além disso, os agentes do mercado acompanham de perto a votação do pacote fiscal, um tema de grande relevância no cenário atual.
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