PIB e Payroll fazem frente aos mercados
Produto interno bruto brasileiro e dados de empregos nos EUA refletem nas economias nacionais e internacionais
Esta semana será marcada por importantes divulgações macroeconômicas que podem influenciar o rumo dos mercados globais. No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2024 surpreendeu positivamente, registrando alta de 3,3%, acima da expectativa de 2,7%.
Além disso, houve revisões para cima dos dois trimestres anteriores, consolidando um cenário econômico mais robusto. No entanto, a produção industrial de julho recuou 1,4%, acima do esperado, embora apresente uma alta de 6,1% em comparação anual.
Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho decepcionou ao criar apenas 142 mil novas vagas em agosto, frente à expectativa de 164 mil, embora a taxa de desemprego tenha caído para 4,2%. Esse dado reforçou a volatilidade na curva de juros, que recuou após a percepção de uma desaceleração econômica mais acentuada.
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Na Europa, o PIB do segundo trimestre subiu 0,6%, dentro das expectativas, enquanto a inflação ao produtor continuou a registrar deflação anual de -2,1%, embora a queda esteja desacelerando. Já na China, o cenário permanece desafiador, com a atenção voltada para os dados da balança comercial, produção industrial e vendas no varejo, que serão divulgados ao longo da semana.
Para os próximos dias, os mercados estarão atentos a uma série de indicadores relevantes. No Brasil, serão divulgados o IPCA, o setor de serviços e as vendas no varejo, que trarão novos sinais sobre o desempenho da economia.
Nos Estados Unidos, os dados de inflação ao consumidor e ao produtor serão cruciais para as perspectivas de política monetária, enquanto na Europa, a decisão sobre a taxa de juros pode trazer mais um corte de 25 pontos-base.
Na China, a atenção se volta para a inflação ao consumidor, bem como os números da balança comercial e do setor industrial.