Ibovespa fecha em alta de 3,69% na semana
Divulgação de balanços corporativos tem empresas como Bradesco e Petrobras nesta semana
O recente movimento dos bancos centrais gerou volatilidade e uma onda de vendas nas bolsas globais. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED) causou apreensão entre os investidores com a possibilidade de uma recessão, após a divulgação de dados de emprego significativamente negativos. Tal cenário levou o mercado a se direcionar para os títulos do Tesouro americano (treasuries).
Em sua mais recente decisão, o Banco Central dos Estados Unidos optou por manter a taxa de juros inalterada, demonstrando cautela diante das atuais condições econômicas. No entanto, autoridades monetárias manifestaram inquietação crescente em relação ao mercado de trabalho, que tem apresentado sinais de fragilidade.
No Japão, o aumento das taxas de juros pelo Banco do Japão (BOJ) fortaleceu o iene, resultando em uma fuga do risco por parte dos investidores japoneses, que buscaram segurança na moeda local.
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A economia europeia apresentou um crescimento de 0,6% ao ano no Produto Interno Bruto (PIB), conforme esperado por analistas. No entanto, o núcleo da inflação superou levemente as projeções, registrando um aumento de 2,9% ao ano, contra uma expectativa de 2,8%. Por fim, o índice de manufatura na China permaneceu abaixo dos 50 pontos em julho, sinalizando uma ligeira fraqueza na atividade econômica.
Cenário Local
Após um período de três semanas consecutivas de perdas, o Ibovespa encerrou os últimos cinco dias com um ganho acumulado de 3,69%, marcando seu maior avanço semanal desde novembro do ano passado. Na sexta-feira, dia 9, o principal índice da bolsa brasileira subiu 1,52%, alcançando 130.615 pontos, impulsionado significativamente pela recuperação dos mercados globais.
Segundo dados divulgados recentemente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) referente ao segundo trimestre de 2024 registrou uma queda na taxa de desemprego, que passou de 7,1% para 6,9%. Além disso, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelou a criação de 201 mil vagas formais de emprego na economia no mês de julho. Esses indicadores refletem uma melhora no mercado de trabalho brasileiro, apontando para uma recuperação gradual da economia.
Juros
A curva de juros apresentou um recuo significativo, influenciada pela acentuada queda nos treasuries, após a divulgação de dados que indicaram uma deterioração no mercado de trabalho. Este movimento reflete a resposta do mercado às novas informações econômicas, que sugerem uma possível desaceleração econômica.
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Câmbio e Commodities
O real registrou mais uma semana de desvalorização, enquanto o dólar ganhou força no exterior. Além disso, o iene também se fortaleceu após o Banco Central do Japão ter aumentado novamente a taxa de juros.
O preço do barril de petróleo registrou uma queda significativa, refletindo as crescentes preocupações sobre a desaceleração da atividade econômica nos Estados Unidos. Este movimento no mercado de commodities destaca as incertezas que rondam a maior economia do mundo, afetando diretamente o comportamento dos investidores e as expectativas em torno da demanda futura de energia.
Renda Fixa
Na semana em análise, as taxas de juros registraram um recuo significativo, com a curva de Depósitos Interfinanceiros (DIs) exibindo uma tendência de queda. Esse movimento reflete um cenário econômico onde as expectativas do mercado apontam para um ambiente de menor pressão inflacionária e, possivelmente, ajustes nas políticas monetárias futuras.
Perspectivas para a semana
Nesta semana, o destaque no cenário econômico brasileiro será a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, o retorno das atividades em Brasília após o recesso parlamentar promete movimentar o ambiente político.
No panorama internacional, a atenção estará voltada para os pronunciamentos de membros do Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos, bem como para os dados de inflação ao consumidor na China, que podem oferecer novas indicações sobre a economia global.
A temporada de balanços corporativos também continua com força, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre as empresas brasileiras, destacam-se Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Petrobras e diversas varejistas. Nos Estados Unidos e na Europa, o mercado financeiro aguarda a divulgação dos resultados trimestrais das principais companhias.
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