Selic é mantida em 10,50% a.a.
Na quinta reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por manter a taxa Selic em 10,50% a.a.
A manutenção na taxa Selic, que já era esperada pelo mercado, foi confirmada na reunião do Copom desta quarta-feira (31/07). O Banco Central (BC) optou por manter a taxa de juros para 10,50% ao ano pela segunda reunião consecutiva.
Além disso, as projeções divulgadas no Boletim Focus desta segunda-feira (29/07) trouxeram um aumento previsto para a inflação no ano de 2024. A estimativa da inflação subiu de 4,05% para 4,10%, sinalizando um cenário menos favorável para a economia brasileira.
Para o PIB, a expectativa é de 2,19% para 2024, enquanto o dólar ficou na casa dos R$5,30 para este ano. A Selic é esperada em 9,50% no final de 2025 e 9%. Durante o dia (31/07), o Ibovespa, com a expectativa da Selic, permaneceu em alta, com abertura em 126.139 pontos. No último mês, o index apresentou uma alta de cerca de 1,8%.
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Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED) decidiu manter a taxa básica de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, em linha com as expectativas dos especialistas. A reunião do FED também ocorreu hoje. A gestão de fundos multimercados da XP Investimentos aponta que:
“Os gestores acreditam que a autoridade monetária deve manter a taxa básica de juros nesta próxima reunião que ocorrerá nesta quarta-feira (31/07) em 10,5%. Além disso, ainda não há perspectivas para aumentos da Selic este ano, o que já temos observado nos preços de mercado e configuraria uma inversão de cíclo importante.”
Cautela e expectativa dominam o cenário da renda fixa no Brasil
O mercado financeiro brasileiro encontra-se em um momento de cautela e expectativa, com investidores atentos aos sinais de possível redução na taxa Selic. Embora as pressões inflacionárias estejam persistentes, o Copom optou por uma abordagem mais conservadora, interrompendo o ciclo de aperto monetário.
Contudo, esta decisão coloca os investidores de renda fixa diante de um cenário desafiador, especialmente aqueles com aplicações em fundos DI e títulos públicos atrelados à Selic. A perspectiva de juros mais baixos impacta diretamente nas estratégias de investimento. Enquanto a renda fixa pode sofrer com retornos menos atrativos, o mercado de renda variável tende a se beneficiar desse novo contexto.
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Por fim, vale ressaltar a importância da diversificação de carteira e da análise minuciosa dos prazos e riscos dos investimentos em renda fixa. O acompanhamento atento das decisões do Copom e a orientação de profissionais do mercado tornam-se cruciais para que os investidores tomem decisões mais assertivas neste cenário de transição.
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