Copom decide taxa Selic nesta quarta-feira (31/07)
Semana conta com balanços corporativos importantes como Microsoft, Meta e Amazon
Em mais uma semana desafiadora para os mercados, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou nova queda. O cenário foi influenciado por preocupações com a situação fiscal do país e pela realização de lucros nas bolsas internacionais.
No cenário externo, Wall Street enfrentou pressões significativas. Os resultados financeiros abaixo das expectativas de gigantes como Tesla e Alphabet, controladora do Google, impactaram negativamente o desempenho dos índices americanos.
Esses eventos reforçam a volatilidade atual dos mercados globais, com investidores atentos aos desdobramentos econômicos e aos resultados corporativos. Para o mercado brasileiro, a questão fiscal permanece como um ponto de atenção crucial, podendo influenciar as decisões de investimento no curto e médio prazo.
O iHUB Lounge possui uma área exclusiva com e-books e planilhas para multiplicar os ganhos como investidor. A entrada na plataforma é gratuita clicando aqui!
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos superou as expectativas no segundo trimestre de 2023, registrando um crescimento anualizado de 2,8%. O resultado, divulgado recentemente, ficou acima da projeção dos analistas, que esperavam uma expansão de 2,0%.
Cenário Local
O cenário econômico brasileiro apresentou novidades significativas nesta semana, com destaque para dois pontos cruciais: a inflação e as contas públicas. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, surpreendeu os analistas em julho. O indicador registrou alta de 0,30%, superando a expectativa de 0,23% do mercado.
O setor de transportes foi o principal responsável por essa elevação, apresentando um aumento expressivo nos preços. Por outro lado, o grupo de alimentos e bebidas trouxe um alívio para o bolso dos consumidores, registrando deflação no período.
No âmbito fiscal, o relatório de gastos e receitas do governo federal trouxe à tona preocupações sobre a saúde das contas públicas. O documento revelou incertezas tanto nas despesas quanto nas receitas governamentais.
Juros
A semana foi marcada por nova abertura da curva de juros, refletindo as crescentes preocupações dos investidores com o cenário fiscal do país. A incerteza em relação às contas públicas tem sido um fator determinante para o comportamento dos juros futuros.
Câmbio e Commodities
O cenário econômico desta semana foi marcado por movimentações significativas no mercado cambial e de commodities. O real brasileiro sofreu nova desvalorização, pressionado por dois fatores principais: o fortalecimento do dólar no mercado internacional e as crescentes preocupações em torno do cumprimento do arcabouço fiscal do país.
Leia também: Como começar a investir em previdência privada?
No mercado de commodities, o setor petrolífero experimentou um recuo nos preços do barril. Esta queda foi atribuída principalmente às preocupações com uma possível redução na demanda chinesa, maior importador global de petróleo. O impacto desse cenário não se limitou ao petróleo, afetando também os preços do minério de ferro, outra commodity crucial para a economia brasileira.
Renda Fixa
As taxas de renda fixa mantiveram-se relativamente estáveis ao longo da última semana, apesar das oscilações observadas na curva de Depósitos Interfinanceiros (DI). Este comportamento reflete um mercado cauteloso, onde investidores parecem adotar uma postura de espera diante das incertezas econômicas.
Perspectivas para a semana
A próxima semana promete agitar os mercados financeiros com uma série de eventos cruciais. No centro das atenções está a chamada “super quarta”, que trará decisões de política monetária tanto do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Brasil quanto do Federal Open Market Committee (FOMC) dos Estados Unidos.
Nos EUA, o relatório de emprego (Payroll) também será divulgado, oferecendo insights valiosos sobre a saúde da maior economia do mundo. No front corporativo, a temporada de balanços segue a todo vapor. No Brasil, gigantes como Ambev e Gerdau apresentarão seus resultados. Já em Wall Street, as atenções se voltam para os números de titãs da tecnologia: Apple, Microsoft, Meta e Amazon.
Do outro lado do Atlântico, o Banco da Inglaterra (BOE) definirá sua taxa de juros, enquanto diversas empresas europeias também divulgarão seus balanços. Por fim, no Oriente, o Banco do Japão (BOJ) tomará sua decisão sobre a política monetária, em meio a especulações sobre possíveis mudanças em sua estratégia.
Através do formulário abaixo, você pode saber mais sobre os investimentos e o nosso time de especialistas pode te ajudar a compreender melhor como adequar a sua carteira aos acontecimentos do mercado. Entre em contato e saiba mais!