Ibovespa fecha em queda depois de uma semana agitada
Dados de inflação na Europa, EUA e China são destaques dessa semana
Em uma semana agitada para o Ibovespa, com notícias sobre a Petrobras, queda no preço do minério de ferro e incerteza em relação à redução das taxas de juros nos EUA, o mercado de ações no Brasil fechou em baixa. Em Wall Street, dados econômicos fortes e declarações dos representantes do FED causaram instabilidade nos mercados, resultando em uma semana de quedas.
Nos Estados Unidos, a atividade manufatureira teve um aumento significativo em março. Foram criadas 303 mil novas vagas na economia, superando as estimativas de 200 mil. Além disso, a taxa de desemprego caiu para 3,8%, ficando abaixo do previsto de 3,9%.
Esses dados refletem um cenário otimista para a economia dos Estados Unidos. O aumento significativo na atividade manufatureira e a criação de 303 mil novas vagas indicam um crescimento sólido. Além disso, a taxa de desemprego caindo demonstra uma melhora no mercado de trabalho, superando as expectativas.
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Na Europa, a inflação de março aumentou 2,4% em comparação com o ano anterior, um pouco abaixo dos 2,5% esperados. Em contrapartida, os preços ao produtor registraram uma deflação de 8,3%, um pouco menos intensa do que o previsto. A taxa de desemprego atingiu 6,5%, ligeiramente acima da previsão de 6,4%.
Cenário Local
A queda de 0,3% na produção industrial em fevereiro de 2024 representa o segundo recuo consecutivo, acumulando uma perda de 1,8% nos dois primeiros meses do ano. Esse resultado fica abaixo das expectativas, já que se esperava um aumento de 5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto era aguardado um crescimento de 5,6%.
Juros
A projeção de recessão econômica em 2024 ganha força com a recuperação das Treasuries americanas ao mesmo patamar pré-crise de 2008. O aumento significativo da curva de juros, impulsionado pelas incertezas fiscais e pelo aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, reflete a preocupação com o cenário econômico global.
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Câmbio e Commodities
Mais uma vez, o real sofreu desvalorização esta semana, devido ao agravamento do cenário internacional e às preocupações fiscais no Brasil. Além disso, os juros baixos também contribuem para esse cenário de instabilidade, tornando os investimentos no país mais arriscados. A situação é ainda mais desafiadora devido ao agravamento do cenário internacional e às preocupações fiscais locais, aumentando a volatilidade nos mercados financeiros.
O preço do ouro aumentou significativamente devido à incerteza sobre o início da redução das taxas de juros nos Estados Unidos. O barril de petróleo também teve um aumento com a manutenção da oferta reduzida pela OPEP, enquanto o minério caiu drasticamente, impactando as empresas mineradoras.
Renda Fixa
As taxas de renda fixa estão em alta novamente, o que as torna bastante atrativas. Os títulos públicos NTN-B de longo prazo estão se aproximando de IPCA+6%, enquanto os pré-fixados bancários mais longos ultrapassam os 12%. As emissões de renda fixa continuam a todo vapor, com grandes lançamentos primários acontecendo atualmente.
Perspectivas para a semana
Esta semana será repleta de dados econômicos importantes, com destaque para o IPCA no Brasil. Além disso, teremos informações sobre a inflação na Europa, EUA e China, com atenção especial para a divulgação da ata do FED e a decisão de juros na Europa.
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