Por iHUB 26 de junho 2023
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Discursos de lideranças do Copom e FED movimentam a semana no mundo

Nos Estados Unidos, o discurso de Jerome Powell e as unidades distritais do Federal Reserve dominaram a semana após mostrarem uma postura mais firme em relação à inflação, esse fator pesou nas bolsas mundiais. 

Enquanto isso, na Europa, o banco central inglês, assim como o suíço e o norueguês subiram novamente os juros, justificando a inflação ainda benigna no continente.

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Fonte: Investing

Cenário Local

O Ibovespa teve uma semana volátil, após o Copom não ter sinalizado no comunicado um afrouxamento monetário como o mercado estava esperando. Apesar disso, o índice fechou estável com o mercado ainda apostando em cortes de juros em 2023.  

O Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75%, justificando que a inflação ainda não está controlada.

Fonte: B3

Juros

Os vencimentos mais curtos ficaram de lado e os longos recuaram após decisão do Copom. O mercado interpretou que, apesar da autoridade monetária não ter sinalizado o início da queda da Selic, as expectativas dos agentes em relação à sua queda em agosto ou setembro ainda permanecem.

Câmbio e Commodities

O Real mais uma vez se valorizou em relação ao dólar com comunicado mais duro do Copom. Enquanto isso, as commodities recuaram em meio a alta dos juros dos BCs nos países desenvolvidos e feriado na China.

Leia também: Primeiro semestre 2023: A economia retomou?

Renda Fixa

As taxas de renda fixa tiveram leves recuos, mas os papéis de crédito privado ainda continuaram com spreads interessantes.  

Perspectivas para a semana

A semana terá como principal indicador macro no Brasil o IPCA-15 (3ª feira), no qual o BC se baseia na inflação e no seu núcleo para a tomada de suas decisões de política monetária, a ata do COPOM será divulgada também na terça-feira (27/06) e a reunião do CMN (5ª feira).

Já no exterior, as falas da presidente do Banco Central Europeu, assim como os discursos das lideranças do FED e do Banco Central do Japão poderão trazer oscilações no mercado e os indicadores de inflação na Europa e EUA serão acompanhados de perto, após os banqueiros centrais continuarem preocupados com os riscos inflacionários.

Fonte: Investing

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