Quanto rende um fundo imobiliário de papel?
Entenda mais sobre os fundos imobiliários e quais os seus rendimentos
Pode-se dizer que a maioria das pessoas deseja ter tranquilidade e segurança em relação a sua vida financeira. Sendo assim, quando iniciam no mundo dos investimentos, esses indivíduos procuram ativos que tenham essas características, como títulos públicos, os quais podem ser indexados à taxa Selic, à inflação ou então a uma taxa pré-fixada. Uma alternativa que muitos deixam de lado é o fundo imobiliário de papel.
Esses ativos, com exceção do fundo imobiliário papel, fazem parte de uma categoria de investimento chamada Renda Fixa. Mas além da Renda Fixa, há também os investimentos com grau de risco maior, categorizados como Renda Variável. Como já está explícito no nome, investimento em Renda Variável está sujeito a variações no valor dos seus investimentos.
Ações, Fundos de Investimento, LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), LC (Letras de Câmbio), debêntures, CDBs, etc. Todos esses tipos de ativos citados estão disponíveis no mercado de capitais, cada um com a sua própria característica.
Dentre eles, os investimentos em fundos imobiliários de papel e de tijolo, mais conhecidos como FIIs, vem ganhando relevância nos portfólios dos brasileiros.
Características dos FIIs
Os fundos imobiliários são fundos de investimentos destinados a alocar seus recursos financeiros em ativos relacionados a imóveis. As vantagens em aplicar seus recursos nessa categoria de ativo é que é possível participar do mercado imobiliário sem de fato comprar um imóvel.
Desse modo, é possível ter participações em imóveis rurais, residenciais ou comerciais com R$ 50, por exemplo. Além disso, outra vantagem dos FIIs, é a distribuição obrigatória de no mínimo 95% de seu lucro líquido. Sendo assim, com pouco dinheiro é possível receber “aluguel” desses investimentos e começar a construir uma renda passiva.
Qual a diferença de fundo imobiliário de papel e o FII de tijolo?
Um fundo imobiliário pode ser dividido em três grupos: os fundos de papel, os fundos de tijolos e os fundos de fundos. Embora todos sejam do setor imobiliário há um detalhe que os diferencia.
Os FIIs de tijolo são fundos que procuram investir em imóveis de fato, construídos ou em construção, com finalidade residencial ou comercial. Já os FIIs de papel, o qual seus rendimentos serão explicados mais tarde, são fundos que visam aplicar seus recursos financeiros na aquisição de títulos e valores mobiliários, sempre ligado ao setor imobiliário.
Os FIIs Fundos de Fundos, como o nome sugere, são fundos de investimento imobiliário que investem em outros fundos imobiliários.
Alguns exemplos de aplicações em que o FII de papel pode investir são: CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), LCI, cotas de outros FIIs, ações de empresas do setor em questão, etc.
Nota-se a diferença entre os três grupos de fundo imobiliário: o fato do FII de tijolo ter esse nome é por seus recursos serem aplicados em ativos tangíveis, como terrenos em construção, casas, lajes corporativas, galpões logísticos, etc. Enquanto os fundos de papel aplicam seus recursos em ativos intangíveis, como títulos, cotas, certificados, entre outras características, e no caso dos Fundos de Fundos um gestor contratado faz a escolha dos fundos que serão escolhidos pelo FII.
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Vale a pena investir em FIIs de papel?
Uma das vantagens em se investir em FIIs de papel é que o fundo tem acesso a alguns Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) que a pessoa física não tem e, mesmo se tivesse, devido ao alto grau de complexidade, talvez não conseguiria entender o ativo e perderia uma boa oportunidade.
Outra vantagem é a grande diversificação dentro de um fundo de papel. Esses fundos não se concentram somente em um único título ou um único CRI, portanto, o risco é diversificado.
Quanto rende um fundo imobiliário de papel?
Vamos pegar 2 exemplos para termos uma ideia da rentabilidade. O FII VGIP11 encerrou o ano com o valor da cota a R$101,90, distribuindo dividendos no valor de R$13,83, significando um retorno de 13,5% no ano de 2021. Portanto, quem investiu R$10.000,00 reais no fundo, teria recebido R$1.350,00.
Em relação ao URPR11, o valor da cota encerrou 2021 valendo R$115,37 e o fundo distribuiu R$23,42 em rendimentos, dando um retorno no ano de 20,2%. Assim, quem investiu R$10.000,00 nesse fundo, rentabiliza R$2.020,00 em 2021. Importante salientar que ambos os exemplos não foram considerados a valorização da cota, que pode ter sido positiva ou negativa, afetando o retorno total.
Existe ainda um 4º tipo de FII, que também é conhecido como híbrido, pois ele faz investimentos simultâneos em papel e em tijolo.
Se vale ou não a pena investir em FIIs de papel é uma pergunta cuja resposta é subjetiva. Depende do perfil de risco de cada investidor e dos objetivos de curto, médio e longo prazo de cada pessoa.
É importante lembrar que rentabilidade passada de um fundo imobiliário de papel não é garantia de rentabilidade futura. Diante disso, é de suma importância fazer uma análise criteriosa e fundamentalista dos investimentos. Confira também o nosso vídeo sobre o assunto!
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