Por iHUB 12 de agosto 2021
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Atualmente, vejo muitos investidores aplicarem seu dinheiro só na poupança, porém é importante que vocês saibam que existem outras opções de renda fixa, como: Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, CRI, CRA e Debêntures.

Há três separações para esses títulos: pré e pós fixados, além do indexado à inflação.

Apesar de todas as siglas terem particularidades e especificidades, todos têm uma característica em comum: ao comprar algum desses títulos, o comprador emprestará seu dinheiro para o emissor, para receber no futuro o valor investido no qual será acrescentado os juros.

Vale ressaltar que os emissores variam entre os tipos de investimentos na renda fixa, que podem ter ou não o FGC, chamado de Fundo Garantidor de Crédito, que serve para proteger o capital. Abaixo, identifico cada um deles:

  1. Tesouro Direto: o emissor é o Governo, sem o FGC
  2. CDB, LCI e LCA: os bancos são os emissores e contam com o FGC. O LCI e LCA são isentas de Imposto de Renda.
  3. CRI, CRA e Debêntures: têm como emissor as empresas privadas, não possuem o Fundo Garantidor de Crédito e são isentas de IR.

As isenções do Imposto de Renda são válidas apenas para pessoas físicas.

Além disso, é importante salientar que as opções de investimentos em renda fixa estimulam o desenvolvimento em diferentes segmentos, são eles:

  1. Os títulos LCI e CRI, fomentam a indústria imobiliária;
  2. Os títulos LCA e CRA, fomentam a indústria do agronegócio;
  3. As Debêntures fomentam o setor de infraestrutura, como saneamento básico, rodovias, entre outros.

Quando sabemos mais informações sobre investimentos, entendemos que a poupança não é o melhor deles. Por isso, você encontra mais detalhes a seguir.

Rentabilidade no curto, médio e longo prazo

Antes de investir é essencial definir as estratégias referentes as aplicações, pois cada tipo de investimento tem um objetivo. No caso de compor uma reserva de emergência, deve-se priorizar a liquidez e segurança, preferencialmente buscar por um ativo pós-fixado com liquidez diária.

Já se o objetivo é uma rentabilidade a longo prazo, é preciso priorizar a qualidade do emissor e a taxa. Agora, se falarmos de 10, 20 ou 30 anos na espera do retorno do dinheiro aplicado, é possível buscar algo atrelado a inflação e a taxa de juros inclusa.

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Poupança

Ainda há uma preferência muito grande pela poupança no caso da renda fixa, pois ela traz a sensação de segurança, principalmente para os investidores que não possuem conhecimento suficiente referente ao mercado financeiro.

Porém, existem outras opções de investimentos tão ou mais seguros que a poupança, com a mesma liquidez, mas com um retorno maior. A rentabilidade da poupança é menor que a taxa básica de juros, a SELIC, ela é responsável por nortear todos os investimentos em renda fixa, além de ser a taxa mais importante do mercado brasileiro.

Outro fator que vale frisar para repensar no investimento na poupança é que ela está rendendo menos que a inflação. Isso significa que o dinheiro aplicado não está acompanhando o aumento dos preços dos produtos.

A poupança é um excelente instrumento para os bancos porque tem um custo muito baixo, já que remunera muito pouco o investidor.

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Diferença de investimentos pré e pós-fixados

Os títulos pré-fixados tem uma taxa de retorno pré-definida, ou seja, você, investidor, saberá exatamente quanto terá no final do prazo do investimento.

Já os pós-fixados caminham junto com o percentual da SELIC, representada pelo CDI. Para ilustrar esse cenário pense na seguinte situação: um título paga 100% do CDI por três anos, se o CDI em um ano for 5%, o investimento irá render 5% no primeiro ano.

Agora, se a SELIC aumentar para 8% no segundo ano, o investimento vai acompanhar esse crescimento e passa a render 8%, e assim por diante.

Portanto, em um cenário de expectativas de alta na taxa de juros, o ideal é comprar um investimento pós-fixado, pois há possibilidade de se beneficiar dessa alta. Caso a expectativa for de queda, o ideal é seguir pelos títulos pré-fixados e garantir uma taxa de retorno.

Planejamento financeiro

O ponto mais importante é traçar um planejamento, junto a um assessor de investimento, se possível. Nesse plano serão inseridos pontos relevantes para atingir o objetivo do investidor, como onde e ele quer chegar.  

*Este conteúdo foi produzido com a ajuda de Guilherme Ammirabile. Ele é assessor de investimentos da iHUB Investimentos

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